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Boston marca um ano de atentado à maratona

Data teve visita do prefeito Martin Walsh e do cardeal Sean O'Malley aos locais onde duas bombas explodiram

Guardas em local onde ocorreu atentado: depois do memorial, que também contará com apresentações musicais, a cidade vai fazer um minuto de silêncio às 14h49, o momento em que a primeira bomba explodiu (Dominick Reuter/Reuters)

Guardas em local onde ocorreu atentado: depois do memorial, que também contará com apresentações musicais, a cidade vai fazer um minuto de silêncio às 14h49, o momento em que a primeira bomba explodiu (Dominick Reuter/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 12h10.

Boston - Boston iniciou nesta terça-feira as cerimônias para lembrar o atentado à maratona da cidade no ano passado, que deixou três mortos e 264 feridos, com a visita do prefeito Martin Walsh e do cardeal Sean O'Malley aos locais onde duas bombas explodiram.

Acompanhado por uma guarda de honra da polícia local, um grupo de autoridades que incluiu o governador de Massachusetts, Deval Patrick, e a família da vítima mais nova, o menino de 8 anos Martin Richard, parou duas vezes ao longo da Boylston Street, perto da linha de chegada da corrida.

Eles se abraçaram e falaram baixinho enquanto gaitas de foles eram tocadas, mas não foram feitos comentários públicos antes do memorial em que o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deve discursar.

Depois do memorial, que também contará com apresentações musicais, a cidade vai fazer um minuto de silêncio às 14h49 (16h49 no horário de Brasília), o momento em que a primeira bomba explodiu.

No dia 15 de abril de 2013, explosões na linha de chegada da corrida mundialmente famosa atingiram espectadores, voluntários e atletas, no pior atentado em solo norte-americano desde o 11 de setembro de 2011, quando 3.000 pessoas foram mortas.

A maratona deste ano, marcada para 21 de abril, acontecerá em um ambiente de maior segurança para os 36 mil corredores e dezenas de milhares de espectadores, que vão enfrentar novas restrições, incluindo a proibição de transportar mochilas no local da corrida.

O Ministério Público dos EUA afirma que os irmãos chechenos Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev levaram bombas caseiras para a linha de chegada da maratona em mochilas.


As bombas mataram Martin Richard, Krystle Campbell, de 29 anos, e a chinesa Lu Lingzi, de 23.

Três dias após o ataque, o FBI divulgou fotos dos suspeitos pelo bombardeiro e pediu a ajuda do público para encontrá-los. Isso levou os irmãos Tsarnaev a tentarem fugir de Boston, que começou com a morte do policial Sean Collier, em uma tentativa frustrada de roubar a arma dele.

Houve então uma perseguição policial que terminou em um tiroteio nos arredores de Boston. Tamerlan, de 26 anos, foi morto, e Dzhokhar, agora com 20 anos, fugiu antes de ser capturado no dia 19 de abril.

Ele aguarda julgamento por acusações que carregam a possibilidade de pena de morte, se for condenado.

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