Mundo

Boris Johnson oferece ajuda militar adicional à Ucrânia

Em Kiev, o primeiro-ministro britânico ofereceu ajuda na forma de veículos blindados e mísseis anti-embarcações

Johnson e Zelensky: em visita à Kiev, Johnson oferece mais ajuda militar à Ucrânia e classifica como maior façanha bélica do século a retirada das tropas russas de Kiev pelos ucranianos (AFP/AFP)

Johnson e Zelensky: em visita à Kiev, Johnson oferece mais ajuda militar à Ucrânia e classifica como maior façanha bélica do século a retirada das tropas russas de Kiev pelos ucranianos (AFP/AFP)

A

AFP

Publicado em 9 de abril de 2022 às 18h02.

Última atualização em 9 de abril de 2022 às 18h11.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prometeu ajuda militar adicional à Ucrânia em forma de veículos blindados e mísseis anti-embarcações, durante uma visita à Kiev neste sábado (9), onde qualificou as matanças nas cidades ucranianas de Bucha e Irpin como "crimes de guerra".

O novo envio de ajuda militar é composto por 120 veículos blindados e novos sistemas de mísseis contra embarcações "para ajudar a Ucrânia nesta fase crucial, enquanto continua a ofensiva ilegal da Rússia", disse Johson, em um comunicado divulgado por Downing Street.

Isso se soma à entrega de armamento que o governo britânico anunciou na sexta-feira (8), composta por mísseis Starstreak, 800 mísseis antitanques, drones "saqueadores" para ataques de precisão.

Em resposta, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que "o resto dos países devem seguir o exemplo" do Reino Unido.

Além disso, enquanto os líderes ocidentais coletam fundos para ajudar a Ucrânia, Johnson afirmou que entregaria outros 500 milhões de dólares por meio do Banco Mundial.

O primeiro-ministro britânico declarou que foi um "privilégio" conhecer Zelensky pessoalmente, durante uma visita à Kiev que não foi anunciada pelo governo britânico.

"Graças à liderança decisiva do presidente (ucraniano, Volodimir) Zelensky e ao invencível heroísmo e à coragem do povo ucraniano, os planos monstruosos do (presidente russo, Vladimir) Putin foram desbaratados", disse Johnson, segundo o serviço de imprensa de seu gabinete, após a reunião com o presidente ucraniano.

"A Ucrânia desafiou todos os prognósticos e fez as forças russas retrocederem das portas de Kiev, conseguindo a maior façanha bélica do século XXI", adicionou.

"Hoje, deixei claro que o Reino Unido está firmemente ao seu lado durante a luta em curso e que o estaremos a longo prazo", prometeu.

O primeiro-ministro britânico também qualificou as atrocidades nas cidades de Irpin e Bucha, onde foram descobertos possíveis corpos de civis após a retirada russa, como "crimes de guerra" que "danificaram permanentemente" a reputação de Putin.

"O que Putin fez em Bucha e em Irpin são crimes de guerra e danificaram permanentemente sua reputação e o prestígio de seu governo", disse em uma declaração conjunta com Zelensky.

Acompanhe tudo sobre:GuerrasReino UnidoRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Polônia pede sessão urgente do Conselho de Segurança após violação de espaço aéreo

NASA proíbe chineses com visto dos EUA de trabalhar em programas espaciais

Em meio a derrota política, Milei comemora inflação abaixo do esperado na Argentina em agosto: 1,9%

Exército do Nepal pede a turistas que busquem assistência durante toque de recolher