Mundo

Vacina contra covid-19 em 2020? Boris Johnson acredita que não

O primeiro-ministro britânico afirmou que não está 100% confiante para prometer uma vacina contra a covid-19. "Não estamos lá ainda"

Boris Johnson: o Reino Unido é o país mais atingido na Europa pela pandemia de coronavírus (WPA Pool / Base de fotógrafos/Getty Images)

Boris Johnson: o Reino Unido é o país mais atingido na Europa pela pandemia de coronavírus (WPA Pool / Base de fotógrafos/Getty Images)

Isabela Rovaroto

Isabela Rovaroto

Publicado em 20 de julho de 2020 às 08h58.

Última atualização em 20 de julho de 2020 às 11h02.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse nesta segunda-feira que não pode prometer que haverá uma vacina bem-sucedida contra a covid-19 desenvolvida até o final deste ano, afirmando que "não estamos lá ainda", apesar de o país estar montando estoques.

"Para afirmar que estou 100% confiante que teremos uma vacina, neste ano ou de fato ano que vem, é, infelizmente, simplesmente um exagero. Não estamos lá ainda", disse Johnson após o Reino Unido anunciar acordos para o fornecimento de mais duas potenciais vacinas que estão em desenvolvimento.

Com mais de 45 mil mortos, o Reino Unido é o país mais atingido na Europa pela pandemia, e o governo conservador de Boris Johnson tem sido bastante criticado por sua administração da crise.

Na última sexta-feira, o governo anunciou que planeja aumentar sua capacidade de triagem, visando "pelo menos 500.000 testes por dia ou 3,5 milhões por semana" até o final de outubro. O serviço de saúde britânico também receberá 3 bilhões de libras adicionais (3,3 bilhões de euros).

(*Com informações da Reuters e da AFP)

Acompanhe tudo sobre:Boris JohnsonCoronavírusReino UnidoVacinas

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais