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Boris Johnson diz que não considera possibilidade de renúncia

Primeiro-ministro está insistindo em uma eleição no dia 15 de outubro, duas semanas antes da data prevista para que o Reino Unido se retire da UE

Boris: primeiro-ministro do Reino Unido negou possibilidade de renúncia (Danny Lawson - WPA/Getty Images)

Boris: primeiro-ministro do Reino Unido negou possibilidade de renúncia (Danny Lawson - WPA/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 6 de setembro de 2019 às 11h16.

Londres - O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse nesta sexta-feira que não está disposto a renunciar.

"Vou a Bruxelas, vou conseguir um acordo e vamos garantir que nos retiremos em 31 de outubro -- é isso que temos de fazer", afirmou Johnson à Sky News durante uma visita à Escócia.

Quando questionado sobre a possibilidade de renunciar caso não cumpra o prometido, ele disse: "Essa não é uma hipótese que estou disposto a contemplar".

Johnson está insistindo em uma eleição no dia 15 de outubro, duas semanas antes da data prevista para que o Reino Unido se retire da União Europeia, embora os partidos de oposição demandem que um Brexit sem acordo seja descartado antes de concordarem com uma data para eleições.

Em uma demonstração de quanto o Brexit distorceu a política britânica, o Partido Conservador, de Johnson, expulsou 21 rebeldes na terça-feira, incluindo o neto do histórico líder Winston Churchill e dois ex-ministros das Finanças, em busca de impedir qualquer saída do bloco europeu sem acordo.

Nesta sexta-feira, Johnson disse que a expulsão dos rebeldes lhe "causou profundo pesar".

"Eles são meus amigos. Trabalhei com eles por muitos anos. Mas temos de concluir o Brexit e estávamos sendo bastante claros sobre os riscos que corremos agora no Parlamento ao tentar atrapalhar o processo de deixar a UE", explicou.

"E, sim, claro que eu vou abordar esses colegas e estou abordando-os, tentar e encontrar formas de construir pontes, mas tenho de ser claro: precisamos concluir o Brexit".

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