Mundo

Boris Johnson anuncia exclusão de bancos russos e corta financiamento

Entre as medidas, o Reino Unido vai excluir completamente os bancos russos do sistema financeiro britânico

Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, durante sessão do Parlamento britânico em Londres (Jessica Taylor/Divulgação/Reuters)

Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, durante sessão do Parlamento britânico em Londres (Jessica Taylor/Divulgação/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de fevereiro de 2022 às 16h11.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2022 às 16h37.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou nesta quinta, 24, no Parlamento britânico, o novo pacote de sanções que será aplicado contra a Rússia, após o presidente Vladimir Putin iniciar um ataque militar sobre a Ucrânia. Entre as medidas, o Reino Unido vai excluir completamente os bancos russos do sistema financeiro britânico, impedir que companhias russas levantem capital em Londres e impor sanções a mais de 100 "indivíduos e entidades".

Mais especificamente, Johnson informou que todos os ativos do banco VTB serão congelados e a empresa estatal do setor aéreo Aeroflot, banida. Também serão banidas novas exportações de componentes de alta tecnologia à Rússia. "Fico satisfeito em dizer que medidas similares seão adotadas pelos Estados Unidos", disse Johnson, cujo governo definiu as sanções após reunião dom líderes do Grupo dos Sete (G7).

Quanto à possível retirada da Rússia do sistema financeiro Swift medida que divide lideranças globais, Johnson afirmou que não há nenhuma medida que não será considerada.

Para o premiê britânico, as últimas ações de Putin mostram que o presidente russo tinha intenção de invadir a Ucrânia independentemente do que os aliados ocidentais fizessem. "Vimos hoje quem de fato é Vladimir Putin. É um agressor sanguinário que acredita em conquista imperial", criticou Johnson.

Acompanhe tudo sobre:RússiaUcrânia

Mais de Mundo

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e quem invadir sua casa será baleado

Após explosões no Líbano, Conselho de Segurança discute a escalada entre Israel e Hezbollah

Secretário-geral da ONU conversa com Maduro e expressa 'preocupação' sobre crise na Venezuela

Serviço Secreto dos EUA reconhece falhas em tentativa de assassinato de Trump