Mundo

Boris Johnson alerta para risco de conflito 'sangrento' na Ucrânia

Em entrevista, o premiê britânico afirmou que acredita que os ucranianos vão lutar contra qualquer ataque da Rússia

Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson  (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson (NurPhoto / Colaborador/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de janeiro de 2022 às 10h37.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, alertou, nesta segunda-feira, 24, que uma eventual invasão da Ucrânia pela Rússia deflagraria um conflito "doloroso, violento e sangrento". Segundo ele, a situação pode resultar na "nova Chechênia", em referência à guerra separatista iniciada nos anos 1990.

Em entrevista, o premiê britânico afirmou que acredita que os ucranianos vão lutar contra qualquer ataque russo. Johnson também buscou assegurar que, junto com aliados, Londres coordenará um "duro" pacote de sanções contra o Kremlin, caso a invasão siga adiante.

O primeiro-ministro disse ainda que as informações de inteligência apontam para o risco de uma invasão, mas ressaltou que não considera esse um cenário inevitável. "O bom senso ainda pode prevalecer, mas o Reino Unido está na liderança da criação desse pacote de sanções", disse, reforçando compromisso com a defesa da soberania ucraniana.

Os comentários acontecem em um contexto de agravamento das tensões no Leste Europeu. Após a Rússia concentrar cerca de 100 mil soldados em sua fronteira, os Estados Unidos e o Reino Unido decidiram evacuar familiares de funcionários das embaixadas em Kiev. Neste domingo, uma reportagem do The New York Times informou que Washington estuda mobilizar tropas na região.

Acompanhe tudo sobre:Boris JohnsonReino UnidoRússiaUcrânia

Mais de Mundo

Rússia diz ter certeza de que os EUA 'compreenderam' a mensagem após ataque com míssil

Autoridades evacuam parte do aeroporto de Gatwick, em Londres, por incidente de segurança

Japão aprova plano massivo para impulsionar sua economia

Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca de tropas, diz diretor sul-coreano