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Borboleta azul de Miami passa a ser protegida por autoridades

A medida é uma tentativa de evitar a extinção da espécie

Menina segura borboleta azul: a partir de agora será considerado crime tentar apanhar alguma espécie para colecionar, comercializar ou exportar
 (Dan Kitwood/Getty Images)

Menina segura borboleta azul: a partir de agora será considerado crime tentar apanhar alguma espécie para colecionar, comercializar ou exportar (Dan Kitwood/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 21h39.

Miami - A borboleta azul de Miami, que habita em Florida Keys, se tornou nesta quarta-feira uma espécie protegida pelas autoridades americanas em uma tentativa de evitar sua extinção.

O Departamento de Pesca e Vida Silvestre dos Estados Unidos decidiu estabelecer uma proteção de emergência temporária sobre esta espécie, que habita no extremo mais sudeste do país e que ocupava amplas áreas da península da Flórida.

"Para tomar esta determinação de emergência avaliou-se cuidadosamente a melhor informação científica disponível e comercial a respeito das ameaças passadas, presentes e futuras que a borboleta azul de Miami enfrenta", explicou o departamento em comunicado.

A intenção das autoridades é atrair a atenção de ambientalistas e cientistas para que aumentem as pesquisas sobre a borboleta azul e os fundos destinados a manter seu ecossistema e garantir sua sobrevivência.

A proteção à borboleta estará vigente por 240 dias, mas as autoridades estão atuando para prolongar esse prazo.

A partir de agora também será considerado crime tentar apanhar alguma borboleta azul de Miami para colecionar, comercializar ou exportar.

Uma das maiores ameaças que as borboletas enfrentam são as tempestades tropicais e furacões que costumam atingir o Caribe nessa época do ano.

"A borboleta azul de Miami está em perigo de extinção devido à influência combinada da destruição de seu habitat, da ingestão das plantas que a hospedam por parte de exóticas iguanas verdes, do dano acidental por parte dos seres humanos, da perda de diversidade genética e de catástrofes ambientais, como os furacões", explicaram as autoridades.

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