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Bombas do Taliban matam pelo menos 10 policiais afegãos

Bombas explodiram em três cidades do Afeganistão nesta segunda-feira e mataram pelo menos 10 policiais, disseram as autoridades

Policiais afegãos: militantes assumiram a responsabilidade por dois dos ataques que mataram os policiais (Omar Sobhani/Reuters)

Policiais afegãos: militantes assumiram a responsabilidade por dois dos ataques que mataram os policiais (Omar Sobhani/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 11h58.

Cabul - Bombas explodiram em três cidades do Afeganistão nesta segunda-feira e mataram pelo menos 10 policiais, disseram as autoridades, um dia depois de um homem-bomba do Taliban atacar um quartel-general da polícia da capital, Cabul, matando uma pessoa.

O Taliban foi expulso do poder em 2001 pelas forças lideradas pelos Estados Unidos e vem lutando desde então para repelir os soldados estrangeiros e o governo apoiado pelos EUA, embora a maioria das forças vindas do exterior vá se retirar até o final do ano.

Os militantes assumiram a responsabilidade por dois dos ataques que mataram os policiais, sete deles na província de Logar, no leste afegão, quando um homem-bomba se explodiu na sede local da polícia. Na província de Nangarhar, também no leste, três policiais foram mortos na cidade de Jalalabad por uma bomba plantada em um riquixá, informaram autoridades.

Não ficou claro quem estava por trás do terceiro atentado em Cabul, causado por uma bomba plantada em um canteiro de flores perto de uma universidade e que feriu três pessoas.

A violência do Taliban aumentou com a retirada escalonada das tropas estrangeiras, deixando as forças de segurança afegãs sozinhas para lutar ou com apoio aéreo limitado.

Como resultado, a polícia e o Exército têm sofrido baixas pesadas. Um comandante norte-americano de alta patente no Afeganistão disse recentemente que o índice de baixas entre as forças do governo afegão “é insustentável”.

O Taliban também assumiu a responsabilidade pelo ataque suicida de domingo no quartel-general da polícia na capital.

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