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Bombas deixam 18 mortos e 52 feridos na Índia

As bombas explodiram em um bairro periférico populoso, em um distrito de maioria hindu

Bomba explode na Índia: de acordo com a polícia, muitos feridos encontram-se em estado crítico. (REUTERS/Krishnendu Halder)

Bomba explode na Índia: de acordo com a polícia, muitos feridos encontram-se em estado crítico. (REUTERS/Krishnendu Halder)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 15h24.

Nova Délhi - Ao menos 18 pessoas morreram e 52 ficaram feridas após a explosão de três bombas na cidade indiana de Hyderabad (sul) na tarde desta quinta-feira, indicou a polícia, que classificou o incidente de "ataque terrorista".

As bombas explodiram em um bairro periférico populoso, em um distrito de maioria hindu.

"Temos 18 mortos", declarou à AFP um policial, que pediu para não ser identificado. O balanço anterior era de 12 mortos.

"É um ataque terrorista", declarou à AFP o chefe da polícia de Hyderabad, Sanjay Kuma Jain.

Segundo outro policial presente no local de uma das explosões, Amit Garg, "foram três explosões separadas (no bairro periférico de) Dilsukh Nagar".

O funcionário disse que as bombas explodiram em zonas movimentadas, uma delas em uma pequena cantina. Informou que 52 pessoas estão feridas.

De acordo com a polícia, muitos feridos encontram-se em estado crítico.

"É um ato covarde e os culpados não ficarão impunes", prometeu o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, convocando a população à calma.


O ministro do Interior, Kumar Shinde, indicou que podia confirmar ao menos duas explosões, embora a polícia sustentasse que foram três neste local.

"As duas bombas estavam colocadas em diferentes bicicletas, e a distância entre elas era entre 100 e 150 metros", afirmou à imprensa o ministro a partir de Nova Délhi.

O ministro indicou que as autoridades indianas receberam "informações dos serviços de inteligência sobre a possibilidade de ataques, e esta informação foi compartilhada com outros Estados", sem fornecer mais detalhes.

Os atentados ocorrem pouco depois da execução, em 9 de fevereiro, de um militante separatista da Caxemira, condenado à morte por participar do sangrento ataque islamita contra o Parlamento em Nova Délhi em dezembro de 2001.

Mohammed Afzal Guru foi enforcado depois que o presidente indiano, Pranab Mukherjee, se negou a perdoá-lo.

Durante vários dias seguidos foi imposto um toque de recolher na região de maioria muçulmana da Caxemira indiana.

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