Mundo

Bombardeios sírio e russo matam 6 membros da mesma família em Deraa

Os aviões do regime e aliados lançaram mais de 600 bombardeios por mais de 15 horas contra as facções rebeldes e islâmicas na região

Até agora 149 civis já morreram, entre eles 30 menores e 31 mulheres, desde o início da campanha militar contra Deraa (SANA/Reuters)

Até agora 149 civis já morreram, entre eles 30 menores e 31 mulheres, desde o início da campanha militar contra Deraa (SANA/Reuters)

E

EFE

Publicado em 5 de julho de 2018 às 10h28.

Cairo - Pelo menos seis membros de uma mesma família morreram nesta quinta-feira por bombardeios lançados pela aviação síria e sua aliada russa em um vilarejo na província de Deraa, segundo informações do Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Morreram quatro menores e uma mulher e um homem no leste de Deraa, afirmou a ONG, sem precisar o número de feridos.

A ONG ressaltou que a aviação militar e helicópteros sírios e russos, aliados de Damasco, bombardearam a cidade de Saida e dispararam artilharia e mísseis que também atingiram a região.

Por mais de 15 horas, os aviões do regime e aliados intensificaram seus ataques contra Deraa, que lançaram mais de 600 bombardeios contra a região, alvo de uma ofensiva contra as facções rebeldes e islâmicas desde o dia 19 de junho.

Agora já são 149 civis mortos, entre eles 30 menores e 31 mulheres, desde o início da campanha militar contra Deraa, fronteira com Jordânia e Colinas de Golã, ocupadas por Israel.

Os dois países mantêm suas fronteiras fechadas aos sírios que fogem dos combates, em um número estimado de 300 mil.

O Observatório afirmou que os confrontos prosseguem entre as facções rebeldes e islâmicas e as tropas em torno de Tafas, em Deraa, que se encontra ainda em mãos dos opositores.

Acompanhe tudo sobre:SíriaIsraelJordâniaGuerra na Síria

Mais de Mundo

EUA sancionam duas maiores petrolíferas da Rússia por guerra na Ucrânia

Portugal anuncia suspensão de emissão de vistos de procura de trabalho

China inicia formulação do 15º Plano Quinquenal para definir metas de 2026 a 2030

Pela primeira vez, há registro de mosquitos na Islândia; entenda