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Bombardeios seguem no Iêmen e população sofre com escassez

Ataques da coalizão prosseguiram durante a madrugada e tinham como alvos os postos de controle e posições dos rebeldes nas entradas da cidade portuária de Áden

Iemenitas em meio a escombros de casas perto do aeroporto de Sana, após ataque aéreo da coalizão (Mohammed Huwais/AFP)

Iemenitas em meio a escombros de casas perto do aeroporto de Sana, após ataque aéreo da coalizão (Mohammed Huwais/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 09h03.

Áden - Novos bombardeios aéreos da coalizão liderada pela Arábia Saudita atingiram nesta segunda-feira posições rebeldes no sul do Iêmen, principalmente em Áden, onde a população sofre com a falta total de recursos, denunciaram médicos e moradores.

Os ataques da coalizão prosseguiram durante a madrugada e tinham como alvos os postos de controle e posições dos rebeldes nas entradas da grande cidade portuária de Áden.

Os aviões bombardearam o complexo presidencial ocupado pelos rebeldes e que foi o último refúgio do chefe de Estado Abd Rabo Mansur Hadi, antes de sua fuga para a Arábia Saudita na véspera do início da intervenção militar árabe-sunita, em 26 de março.

Cinco partidários de Hadi (dois civis e três combatentes) foram mortos por franco-atiradores.

Durante a noite, os confrontos entre os combatentes leais a Hadi e os rebeldes xiitas huthis e seus aliados — os militares leais ao ex-chefe de Estado Ali Abdullah Saleh - aconteceram em vários bairros da cidade.

Muitas famílias fugiram da cidade desde o início dos combates.

"As escolas, as universidades e as empresas públicas e privadas fecharam", disse Mataz al-Maisuri, militante leal a Hadi e morador de Áden.

A população sofre com a falta de tudo, principalmente alimentos, segundo as organizações humanitárias.

Os rebeldes huthis controlam a capital Sanaa, regiões do centro e oeste, assim como de territórios no sul, o que provocou a intervenção saudita.

Riad acusa o Irã, xiita, de enviar armas aos rebeldes, o que Teerã nega.

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