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Bombardeios russos deixaram mais de 1.300 mortos, diz ONG

Mais de 1.300 pessoas, sendo dois terços delas combatentes, morreram desde o início dos bombardeios na Síria, segundo OSDH

Lançamento de mísseis russos, do mar Cáspio, durante ataque contra posições do EI na Síria (Ministério Russo da Defesa/AFP)

Lançamento de mísseis russos, do mar Cáspio, durante ataque contra posições do EI na Síria (Ministério Russo da Defesa/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2015 às 18h30.

Mais de 1.300 pessoas, sendo dois terços delas combatentes, morreram desde o início dos bombardeios na Síria, em 30 de setembro - informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), nesta sexta-feira.

O número de vítimas duplicou em comparação ao que foi divulgado por essa ONG há três semanas.

O OSDH relatou que 1.331 pessoas morreram em ataques russos - em sua maioria, rebeldes contrários ao regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, assim como jihadistas do Estado Islâmico (EI).

Segundo a organização, morreram 381 combatentes da Frente al-Nosra, o braço sírio da Al-Qaeda, e de outras forças rebeldes, além de 547 membros do EI. De acordo com mesma fonte, entre as vítimas fatais há 403 civis, incluindo 97 crianças.

No último boletim do OSDH, divulgado em 29 de outubro, o número chegava a cerca de 600 mortos, dois terços deles combatentes.

A Rússia garante que sua campanha aérea é contra o EI e contra outros "grupos terroristas", mas os rebeldes acusam Moscou de atacar, principalmente, insurgentes moderados, ou outros grupos islamitas. Outras organizações também acusam a Rússia de ter bombardeado hospitais e clínicas de campanha.

Segundo o Observatório, os ataques da coalizão liderada pelos Estados Unidos e que começaram em setembro de 2014 deixaram 3.649 mortes. Deste total, 6% seriam civis.

No final de outubro, o OSDH registrava 3.276 jihadistas do EI mortos; 147, da Al-Qaeda e de seus aliados islamitas; assim como 226 civis.

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