Mundo

Bombardeios persistem em Homs, apesar da iminente chegada de observadores

Bombardeios ocorreram em ao menos dois bairros, onde os tanques do Exército foram escondidos por causa da visita dos observadores.

Além dos conflitos em Homs, manifestações também estão acontecendo em outros bairros da Síria (AFP)

Além dos conflitos em Homs, manifestações também estão acontecendo em outros bairros da Síria (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2011 às 07h36.

Cairo- Os bombardeios continuam na cidade síria de Homs, no centro do país, apesar da iminente chegada de observadores da Liga Árabe que nesta terça-feira chegam a essa localidade, informou à Agência Efe o ativista dos opositores Comitês de Coordenação Local Sherin Qabbani.

Qabbani detalhou que os bombardeios ocorreram em ao menos dois bairros, onde os tanques do Exército foram escondidos por causa da visita dos observadores.

Segundo o ativista, manifestações também estão acontecendo em outros bairros. Homs e a província do mesmo nome estão entre as principais fortificações da oposição síria, onde nos últimos dias se intensificou a repressão dos protestos contra o Governo por parte das forças leais ao regime, com a morte na segunda-feira de 30 pessoas.

Nesta segunda-feira aterrissou na Síria um grupo de 50 observadores árabes. Essa equipe uniu-se a primeira delegação, que chegou na quinta-feira, para comprovar no terreno que as autoridades deste país cumprem com os pontos da iniciativa proposta pela Liga Árabe para encontrar uma saída à crise com o fim da violência.

Desde o início dos protestos em meados de março, mais de 5 mil pessoas morreram pela repressão governamental na Síria, segundo a ONU.

Acompanhe tudo sobre:Oposição políticaOriente MédioPolítica no BrasilProtestos

Mais de Mundo

União Europeia aprova tarifas de retaliação contra os EUA em resposta às medidas de Trump

Irmã de Kim Jong Un diz que desnuclearização da Coreia do Norte não passa de um 'sonho'

Maduro assina decreto de emergência econômica de 60 dias em resposta a tarifas dos EUA

China aumenta tarifas sobre produtos dos EUA para 84% em resposta a Trump