Mundo

Bombardeios no sul do Iêmen deixam 16 civis mortos

Ataques foram efetuados pela coalizão árabe e por aviões não tripulados provavelmente de origem americana


	Iêmen: ataques foram efetuados pela coalizão árabe e por aviões não tripulados provavelmente de origem americana
 (Khaled Abdullah / Reuters)

Iêmen: ataques foram efetuados pela coalizão árabe e por aviões não tripulados provavelmente de origem americana (Khaled Abdullah / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 16h05.

Sana - Pelo menos 16 civis morreram nesta terça-feira em dois bombardeios contra um mercado e algumas casas em províncias do sul do Iêmen, efetuados pela coalizão árabe e por aviões não tripulados provavelmente de origem americana.

Por sua vez, fontes médicas informaram à Agência Efe que pelo menos nove civis morreram e mais de dez ficaram feridos em um bombardeio da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita na província de Taiz, no sudoeste do país.

O ataque foi lançado sobre um mercado informal no qual estavam vendedores clandestinos de combustível, situado em um cruzamento de estradas na região de Al Rahda.

A região é palco de duros enfrentamentos entre os rebeldes houthis e as forças leais ao presidente iemenita, Abdo Rabbo Mansour Hadi, que recebem o apoio aéreo da coalizão árabe desde março de 2015.

Por outra parte, pelo menos sete pessoas morreram, entre elas três menores de idade e duas mulheres, em um bombardeio em Al Qarrara, na província de Abian, situada também no sul do Iêmen, segundo fontes tribais da região.

O ataque foi lançado por um avião americano não-tripulados ou "drone", segundo as fontes, que bombardeou por equivoco casas civis.

O bombardeio causou a destruição de duas casas e provocou a morte de três meninas menores de idade e duas mulheres, além de dois homens, todos da mesma família, enquanto outra mulher ficou gravemente ferida.

As fontes acrescentaram que uma das duas casas pertencia a um antigo membro do grupo terrorista Al Qaeda, morto em um ataque similar há dois anos.

Os Estados Unidos atuam no Iêmen contra o grupo Al Qaeda na Península Arábica, considerado pelo governo americano como um dos braços mais ativos e perigosos da rede extremista.

Acompanhe tudo sobre:Al QaedaArábia SauditaEstados Unidos (EUA)IêmenIslamismoPaíses ricosTerrorismo

Mais de Mundo

Trump diz que helicóptero que bateu em avião estava voando 'muito acima' da rota prevista

Egito confirma que reabriu passagem de Rafah para transferir feridos de Gaza

Kremlin nega planos do Brics de criar alternativa ao dólar após declarações de Trump