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Bombardeios no Iraque matam pelo menos 70 extremistas

Aviação do Iraque lançou ataques contra posições do Estado Islâmico, que mataram pelo menos 70 extremistas


	Membro de grupo jihadista ligado ao EI: alto líder jihadista morreu, segundo emissora
 (AFP)

Membro de grupo jihadista ligado ao EI: alto líder jihadista morreu, segundo emissora (AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 13h56.

Bagdá - A aviação do Iraque, em coordenação com o serviço da inteligência militar, lançou nesta quarta-feira ataques contra posições do Estado Islâmico (EI) que mataram pelo menos 70 supostos extremistas, informaram fontes oficiais.

A televisão estatal iraquiana disse que o bombardeio aconteceu perto do santuário de Sharif al Din, próximo à cidade de Sinjar, no norte do país. O local foi totalmente destruído.

Segundo a emissora, um alto líder jihadista de origem chechena morreu na operação.

Em junho passado, o EI assumiu o controle de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, e a partir de então continuou com sua ofensiva em direção a outras regiões, entre elas Sinjar. Com isso, a facção se aproximou da última passagem fronteiriça com a Síria que ainda não domina.

Para evitar a expansão da milícia, o primeiro-ministro iraquiano, o xiita Nouri al-Maliki, anunciou há dois dias que as forças aéreas do Iraque apoiarão os peshmergas (forças curdas) para recuperar os territórios ocupados pelos insurgentes sunitas, apesar das tensões entre o governo central e as autoridades curdas dos últimos meses.

Milhares de peshmergas estão posicionados em torno de Sinjar para tentar recuperar a área.

Ao assumir o controle de Sinjar, o EI desencadeou uma crise humanitária denunciada pela ONU, pois os residentes da cidade tiveram que fugir para as montanhas e permanecem presos nos arredores da localidade.

Calcula-se que cerca de 200 mil civis tiveram que deixar suas casas no Iraque, a maioria curdos da comunidade religiosa yazidi, que encontraram refúgio nas montanhas próximas.

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