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Bombardeios na Síria matam 10 civis da mesma família

As vítimas mortais são seis homens e quatro mulheres, que tinham abandonado sua casa na cidade de Palmira, na província central de Homs, devido à violência

Síria: os aviões da coalizão dão cobertura à ofensiva terrestre desse grupo de milícias lideradas por curdos (Bassam Khabieh/Reuters)

Síria: os aviões da coalizão dão cobertura à ofensiva terrestre desse grupo de milícias lideradas por curdos (Bassam Khabieh/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de agosto de 2017 às 15h56.

Cairo - Pelo menos dez pessoas de uma mesma família morreram nas últimas 24 horas em bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra a cidade de Al Raqqa, no nordeste da Síria, bastião do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

O Observatório esclareceu que as vítimas mortais são seis homens e quatro mulheres, que tinham abandonado sua casa na cidade de Palmira, na província central de Homs, devido à violência.

Além disso, o OSDH advertiu que o número de mortes pode aumentar nas próximas horas, pois há feridos em estado grave e desaparecidos sob os escombros.

Com essas vítimas, já são 816 os civis, entre eles 204 crianças, 131 mulheres e um ativista do OSDH, que morreram em Al Raqqa e os seus arredores em bombardeios da coalizão internacional desde o início da ofensiva das Forças da Síria Democrática (FSD) no dia 6 de junho.

Os aviões da coalizão dão cobertura à ofensiva terrestre desse grupo de milícias lideradas por curdos, que também contam com o apoio das forças especiais dos EUA.

A aliança internacional iniciou sua campanha militar na Síria em 23 de setembro de 2014, quase três meses depois que o EI proclamou um califado neste país e no Iraque.

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