Exército sírio: a autoria do ataque ainda é desconhecida (REUTERS/Rodi Said/Reuters)
EFE
Publicado em 18 de junho de 2018 às 10h36.
Cairo - Pelo menos 52 milicianos do grupo xiita libanês Hezbollah e outros combatentes leais ao presidente da Síria, Bashar al Assad, morreram em ataques de aviões não identificados contra suas posições na fronteira com o Iraque, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG destacou que os bombardeios aconteceram pouco antes da meia-noite na região de Al Bukamal, no leste da Síria, na estrada que liga a capital libanesa, Beirute, e à iraniana, Teerã.
Além disso, detalhou que 16 das vítimas são sírias e as demais, membros de Hezbollah, não se sabe se são libaneses ou iraquianos.
O Observatório também advertiu que o número de mortos pode aumentar, pois há muitos feridos em estado grave e desaparecidos.
Por sua vez, a agência de notícias estatal síria, "Sana", atribuiu à coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos pelo bombardeio contra, segundo a fonte, umas das posições do exército governamental ao sudeste da Al Bukamal.
Uma fonte militar citada por pela "Sana" disse que a coalizão atacou uma posição militar na cidade da Al Hari e deixou vários mortos e feridos nas fileiras governamentais, mas não informou um número exato de vítimas.
Segundo a agência oficial, o bombardeio acontece três dias depois que unidades do exército sírio tomaram o controle de uma extensa área na região desértica próxima à cidade da Al Mayadin, no leste da província de Deir ez-Zor (nordeste), que estava nas mãos do grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
A "Sana" afirmou que o ataque é "uma tentativa da coalizão internacional de encorajar os terroristas derrotados pelo exército sírio" nos últimos dias.