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Bombardeios expulsam EI de prédios governamentais no Iraque

Na cidade de Ramadi, 110 quilômetros ao oeste de Bagdá, militantes do Estado Islâmico se retiraram de edifícios públicos após bombardeios da aviação iraquiana

Fumaça é vista durante confrontos entre as forças armadas iraquianas e o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), em Ramadi (Azhar Shallal/AFP)

Fumaça é vista durante confrontos entre as forças armadas iraquianas e o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), em Ramadi (Azhar Shallal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2015 às 11h18.

Bagdá - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) se retirou neste sábado do complexo de edifícios governamentais e municipais na cidade de Ramadi, 110 quilômetros ao oeste de Bagdá, devido aos bombardeios da aviação iraquiana e da coalizão internacional.

Uma fonte de segurança da província de Al Anbar, cuja capital é Ramadi, informou à Agência Efe que os bombardeios contra o complexo foram intensificados nas últimas horas, o que levou os jihadistas a migrarem para os arredores da região.

O grupo havia tomado o controle do complexo governamental na sexta-feira, içando a bandeira nos edifícios oficiais de Ramadi após duros confrontos com as forças iraquianas e as xiitas "Multidão Popular".

De acordo com a mesma fonte, os bombardeiros causaram grandes danos materiais ao EI. Por outro lado, pelo menos oito soldados do exército iraquiano e da "Multidão Popular" morreram e seis ficaram feridos devido à explosão de um carro-bomba contra seu posto de controle na região de Al Sakar, 160 quilômetros ao oeste de Ramadi.

Além disso, sete soldados iraquianos ficaram feridos por um bombardeio de morteiro do EI contra a sede da Brigada 8 do exército em Ramadi.

Pelo menos 17 jihadistas perderam a vida em outros bombardeios que contra a cidade de Al Yauaeina, na região de Al Baghdadi, 70 quilômetros ao oeste de Ramadi.

Em Faluja, 50 quilômetros ao oeste de Bagdá, dois ataques com morteiros do exército iraquiano contra um mercado e uma casa no centro da cidade causaram a morte de três pessoas e feriram outras nove, causando danos materiais nas estruturas.  

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