Forças iraquianas fazem segurança contra o Estado Islâmico em Adhaim, na província iraquiana de Diyala (Reuters)
Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2014 às 17h10.
Bagdá - Pelo menos 38 membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e cinco civis morreram nesta quinta-feira em vários bombardeios, combates e ataques ocorridos em diferentes províncias do Iraque.
O maior número de vítimas foi registrado no confronto na cidade de Balad, 90 quilômetros ao sul de Tikrit, capital da província de Saladino , entre o exército iraquiano e extremistas do EI, que causou a morte de 22 jihadistas, disse à Agência Efe uma fonte de segurança da cidade.
Estes enfrentamentos também destruíram vários veículos dos radicais, acrescentou a fonte.
Além disso, seis membros do EI morreram e dois ficaram feridos em confrontos com as forças de segurança e combatentes da tribo Al Jabr no leste da cidade de Al Daluaiya, 90 quilômetros ao sul de Tikrit.
Além disso, oito integrantes do grupo extremista morreram em um bombardeio aéreo do exército iraquiano contra uma base do grupo radical no norte de essa cidade.
Ao sul de Al Daluaiya, combatentes da tribo Al Buhashma mataram o destacado dirigente jihadista Yasser Askuna e um de seus ajudantes na região de Yatrib.
Por outra parte, cinco civis morreram e outros dez ficaram feridos em um atentado suicida com carro-bomba na ponte Al Bufarrash, na cidade de Ramadi, capital da província ocidental de Al-Anbar, informou à Efe uma fonte de segurança da região.
A fonte acrescentou que as forças iraquianas, apoiadas por combatentes tribais e com uma cobertura aérea do exército, recuperaram as áreas de Al Dulab Zajija e Al Jazeera, próximas à cidade de Hit, 70 quilômetros ao oeste de Ramadi.
Esta operação permitiu às forças de segurança e aos combatentes tribais avançar rumo à cidade de Hit para libertá-la do controle dos extremistas, assinalou a fonte.
O EI lançou uma ofensiva relâmpago no último mês de junho e conquistou o domínio de amplas áreas do norte e do centro do Iraque, e proclamou um califado neste país e na vizinha Síria.
Na quinta-feira passada, o EI emitiu uma gravação atribuída a seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, na qual anunciou a expansão do califado aos países do Golfo Pérsico e do norte da África, onde outras organizações radicais lhe juraram lealdade.