Mundo

Bombardeios contra área de jihadistas na Síria deixa ao menos 8 mortos

Segund Observatório, entre os mortos há cinco mulheres e o número total de vítimas pode aumentar nas próximas horas pois há feridos em estado grave

Síria: em 19 de julho, forças governamentais começaram uma ofensiva contra os extremistas nessa região de Deraa (Omar Sanadiki/Reuters)

Síria: em 19 de julho, forças governamentais começaram uma ofensiva contra os extremistas nessa região de Deraa (Omar Sanadiki/Reuters)

E

EFE

Publicado em 30 de julho de 2018 às 17h43.

Beirute - Pelo menos oito civis morreram nesta segunda-feira em bombardeios lançados pelas forças leais ao presidente da Síria, Bashar al Assad, contra uma região da província de Deraa, no sul do país, dominada pelo grupo jihadista Exército Khaled bin Walid, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Segundo o Observatório, entre os mortos há cinco mulheres e o número total de vítimas pode aumentar nas próximas horas pois há feridos em estado grave.

O OSDH detalhou que as mortes foram registradas na cidade de Kuaya, situada na bacia do rio Al Yarmouk, no sudoeste de Deraa, onde tem presença o Exército Khaled bin Walid, que é vinculado ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI).

No dia 19 de julho, as forças governamentais começaram uma ofensiva contra os extremistas nessa região de Deraa, depois de terem expulsado as facções rebeldes e islamitas do restante da província em uma ampla ofensiva que teve início um mês antes.

Dentro das operações contra o Exército Khaled bin Walid morreram nos últimos 12 dias pelo menos 50 civis, entre eles 11 menores de idade e dez mulheres, segundo o OSDH.

Além disso, o Observatório cifrou em 283 as baixas nas fileiras dos extremistas e 94 nas de Damasco nos enfrentamentos entre ambos os lados na bacia do rio Al Yarmouk.

Acompanhe tudo sobre:Bashar al-AssadGuerra na SíriaMortesSíria

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia