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Bombardeio na Síria deixa pelo menos nove mortos

O ataque ocorreu na cidade de Deraa, considerada "berço da revolução "síria, porque nela começaram os protestos opositores em março de 2011

Síria: a maioria dos mortos era membro de uma mesma família de deslocados originários de outra zona (Rodi Said/Reuters)

Síria: a maioria dos mortos era membro de uma mesma família de deslocados originários de outra zona (Rodi Said/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de junho de 2017 às 14h07.

Beirute - Pelo menos nove pessoas morreram nesta quarta-feira, entre elas três menores de idade, por bombardeios de aviões não identificados em Tafas, na província meridional síria de Deraa, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A maioria dos mortos era membro de uma mesma família de deslocados originários de outra zona.

O povoado de Tafas está cerca de 13 quilômetros ao norte da cidade de Deraa, capital provincial e que nas últimas semanas sofreu um intenso bombardeio de aviões e de helicópteros militares.

O porta-voz da Frente Sulista do Exército Livre Sírio (ELS), Esam al Raiies, disse à Agência Efe por telefone que "o regime está aplicando uma política de terra queimada (em referência aos bombardeios) após fracassar na sua tentativa de avançar".

Al Raiies sublinhou que há combates entre os soldados governamentais e os rebeldes no campo de refugiados palestinos de Deraa, no bairro de Manshiet e no distrito de Deraa al Bali.

A cidade tem dois distritos principais que são Deraa al Bali e Deraa al Mahata, que atualmente servem de divisão entre a zona sob o domínio das autoridades e a dos insurgentes.

Deraa é considerada o "berço da revolução "síria, porque nela começaram os protestos opositores em março de 2011, que derivaram posteriormente em um conflito bélico.

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