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Bombardeio israelense na Síria revela origens do conflito

A opinião foi emitida pelo Hezbollah libanês, aliado do regime de Damasco


	Soldados israelenses patrulham a fronteira da linha de cessar-fogo entre Israel e a Síria: o Hezbollah "condena com força esta nova agressão sionista contra a Síria"
 (Jack Guez/AFP)

Soldados israelenses patrulham a fronteira da linha de cessar-fogo entre Israel e a Síria: o Hezbollah "condena com força esta nova agressão sionista contra a Síria" (Jack Guez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2013 às 08h20.

Beirute - O Hezbollah libanês, aliado do regime de Damasco, afirmou nesta quinta-feira que o bombardeio israelense de um centro militar na Síria revela "as origens" do conflito sírio.

Em um comunicado, o movimento xiita armado "constata que este ataque revela as origens do que acontece na Síria há dois anos e os objetivos criminosos que buscam destruir este país e seu exército para debilitar seu papel central na resistência e concluir o grande complô contra nossos povos árabes e muçulmanos".

O Hezbollah "condena com força esta nova agressão sionista contra a Síria". O texto faz referência ao primeiro ataque israelense na Síria desde que, em março de 2011, explodiu uma revolta popular contra o regime sírio que virou conflito armado. Segundo a ONU, mais de 60.000 pessoas morreram desde então.

O Hezbollah expressa sua "total solidariedade com a Síria, seu governo, seu exército e seu povo".

Damasco anunciou na quarta-feira à noite que a aviação israelense "bombardeou diretamente" um centro de pesquisa militar situado entre Damasco e a fronteira libanesa.

Questionado pela AFP, um porta-voz do exército israelense se negou a fazer comentários.

Entrevistado pela rádio pública, o ministro das Finanças de Israel, Yuval Steinitz, membro do gabinete de segurança, se negou a comentar a notícia.

"Em geral, Israel nem desmente nem confirma este tipo de atividade militar por motivos de segurança", declarou Tzahi Hanegbi, um deputado do Likud, ligado ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

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