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Bombardeio iraquiano mata 4 líderes australianos do EI em Mosul

O bombardeio aconteceu durante as operações lideradas pelo Exército para expulsar o EI da província de Ninawa e de Mosul

Mosul: a ofensiva começou em 17 de outubro e aumentou nas últimas duas semanas (Carl Court/Getty Images)

Mosul: a ofensiva começou em 17 de outubro e aumentou nas últimas duas semanas (Carl Court/Getty Images)

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EFE

Publicado em 11 de janeiro de 2017 às 11h21.

Erbil - A Força Aérea do Iraque matou quatro líderes da organização terrorista Estado Islâmico (EI) de nacionalidade australiana ao bombardear o bairro de Al Hadba, no norte de Mosul, anunciou nesta quarta-feira em comunicado a inteligência militar iraquiana.

Os combatentes foram identificados como Khaled Shoruf, apelidado "Abu Mosaab al Osturali"; Mohammed Abd al Karim, conhecido como "Abu Walid al Osturali"; Abdullah Ismael, codinome "Abu Aaesha", e Sidrov, também chamado de "Abu Tiba al Ostrali".

O bombardeio aconteceu durante as operações lideradas pelo Exército iraquiano para expulsar o EI da província de Ninawa e de sua capital, Mosul, cidade que em 2014 se transformou no principal forte dos jihadistas em território iraquiano.

A ofensiva começou em 17 de outubro e aumentou nas últimas duas semanas, com a chegada de reforços do Exército e da Polícia.

As forças iraquianas já chegaram às margens do Rio Tigre, que divide a cidade, e garantiram que apenas falta apenas recuperar o controle de 20 bairros residenciais na metade leste da cidade, antes de iniciar o assalto à parte ocidental.

A ONU calcula que 30 mil pessoas deixaram seus países para se juntar a organizações terroristas no exterior, a maior parte na Síria e no Iraque. No caso da Austrália, as autoridades do país calculam que 110 cidadãos se alistaram em grupos jihadistas no Oriente Médio, sendo que a metade morreu.

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