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Bomba no centro de Damasco mata 13 e deixa 70 feridos

Explosão acontece um dia após o primeiro-ministro Wael al-Halki ter sobrevivido a um atentado contra seu comboio no centro da capital

Pessoas caminham em uma rua com edifícios e carros danificados após explosão na praça Marjeh, em Damasco (Khaled al-Hariri/Reuters)

Pessoas caminham em uma rua com edifícios e carros danificados após explosão na praça Marjeh, em Damasco (Khaled al-Hariri/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 08h36.

Beirute - Uma bomba matou 13 pessoas no centro de Damasco nesta terça-feira, informou a televisão estatal, um dia após o primeiro-ministro Wael al-Halki ter sobrevivido a um atentado contra seu comboio no centro da capital da Síria.

A televisão estatal disse que 70 pessoas ficaram feridas, muitas delas gravemente. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha, relatou as mortes de nove civis e três homens das forças de segurança, e disse que o número de mortos deve subir.

A emissora pró-governo Al-Ikhbariya mostrou bombeiros atravessando uma espessa camada de fumaça após a explosão na praça Marjeh. Dois corpos podiam ser vistos no chão.

O alvo do ataque não estava imediatamente claro. As imagens mostraram o antigo edifício do Ministério do Interior, que fica perto do local da explosão em uma das principais vias da capital.

O ataque de segunda-feira ao comboio do primeiro-ministro matou seis pessoas, no que se tornou uma tática cada vez mais usada pelos rebeldes que lutam contra o governo do presidente Bashar al-Assad.

Uma moradora de Damasco, que vive a 1,7 km do local da explosão, disse que a bomba sacudiu as portas de sua casa.

"Deve ter sido enorme para que eu tenha ouvido aqui desse jeito. O número de vítimas deve ser horrível, porque é uma praça super movimentada nesta hora do dia", disse ela via Skype.

Os rebeldes têm aumentado seus ataques em Damasco, incluindo disparos de morteiro a partir dos subúrbios, em uma guerra civil que custou mais de 70.000 vidas, segundo estimativas da ONU.

Em julho, uma bomba matou quatro assessores de Assad, incluindo seu cunhado Assef Shawkat e o ministro da Defesa.

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