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Carros-bomba matam pelo menos 4 no leste da Líbia

Carros-bomba explodiram em cidades sob controle do governo internacionalmente reconhecido

Populares observam o local da explosão de um carro-bomba na cidade de Tobruk, no leste da Líbia, perto da fronteira com o Egito (Reuters)

Populares observam o local da explosão de um carro-bomba na cidade de Tobruk, no leste da Líbia, perto da fronteira com o Egito (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 16h52.

Benghazi - Carros-bomba explodiram em cidades do leste da Líbia sob controle do governo internacionalmente reconhecido nesta quarta-feira, matando pelo menos quatro pessoas e ferindo outras 20, disseram autoridades.

Quatro outras pessoas foram mortas quando um ataque aéreo, uma possível reação aos carros-bomba, atingiu alvos em Derna, cidade do leste e reduto de uma grande comunidade islâmica radical, relataram médicos.

A Líbia vive um caos crescente enquanto facções armadas disputam o poder. Uma delas tomou a capital, Trípoli, estabelecendo seu próprio governo e Parlamento e forçando a assembleia eleita e o gabinete do primeiro-ministro, Abdullah al-Thinni, a se transferir para o leste do país.

Um carro-bomba foi detonado em uma rua movimentada na cidade de Tobruk, no leste líbio e perto da fronteira com o Egito, onde o Parlamento eleito está sediado em um hotel.

"Vinte pessoas ficaram feridas", disse o parlamentar Saleh Hashem. "Ninguém foi morto." Outra explosão aconteceu perto do aeroporto militar de Labraq, usado por Thinni, agora sediado na vizinha Bayda, a leste de Benghazi. Uma fonte de segurança disse que quatro soldados morreram no local.

Um terceiro carro-bomba explodiu na cidade de Benghazi, a maior do leste, onde o Exército líbio e o ex-general Khalifa Haftar combatem islâmicos. Não houve relatos de baixas de imediato.

As facções rivais que ajudaram a depôr o ditador Gaddafi em 2011 atacaram refinarias de petróleo, e na semana passada atiradores atacaram o enorme campo de petróleo de El Sharara e forçaram seu fechamento depois que os seguranças fugiram do local, que pode produzir 340 mil barris por dia.

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