Mundo

Explosões de carros-bomba matam ao menos 25 em Bagdá

Caso de violência coincidiu com uma visita à capital iraquiana do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU)

Moradores no local de um ataque a bomba na cidade de Tuz Khurmatu, norte de Bagdá, no Iraque (Reuters)

Moradores no local de um ataque a bomba na cidade de Tuz Khurmatu, norte de Bagdá, no Iraque (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 19h42.

Bagdá - Uma série de explosões de carros-bomba matou pelo menos 25 pessoas em Bagdá nesta segunda-feira, disse a polícia, num caso de violência que coincidiu com uma visita à capital iraquiana do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon.

O ataque mais mortal ocorreu no distrito de Shaab, principalmente xiita, no leste do Bagdá, onde um carro-bomba explodiu em uma área comercial, matando 11 pessoas e ferindo 28.

Embora nenhum grupo tenha assumido a responsabilidade, os atentados pareciam fazer parte da incessante campanha de militantes inspirados na Al Qaeda que buscam minar o governo do primeiro-ministro, o xiita Nuri Al-Maliki.

A polícia disse que 76 pessoas ficaram feridas nos quatro ataques, ocorridos à tarde, quando as pessoas estavam nas ruas num dia de feriado pelo aniversário de nascimento do profeta Maomé.

Homens armados também atacaram um posto de controle no sul de Bagdá e causaram a morte de três policiais. Quatro efetivos ficaram feridos, disseram autoridades locais.

Após sua chegada a Bagdá, Ban disse em entrevista coletiva, depois de se reunir com Maliki, que estava preocupado com a crescente violência e instou os líderes iraquianos a enfrentar suas causas.

O ano passado foi o mais violento no Iraque desde 2008, com cerca de 9.000 mortes, de acordo com cifras da ONU.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasIraqueTerrorismo

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA