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Homens-bomba invadem ministério iraquiano e matam 24

Ataque ao edifício do Ministério do Transporte coincide com um confronto na província de Anbar, que já dura um mês

Policial iraquiano monta guarda em frente ao prédio do Ministério do Trabalho, após um ataque com homens-bomba, em Bagdá (Thaier Al-Sudani/Reuters)

Policial iraquiano monta guarda em frente ao prédio do Ministério do Trabalho, após um ataque com homens-bomba, em Bagdá (Thaier Al-Sudani/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 16h45.

Bagdá - Seis homens-bomba invadiram um prédio ministerial iraquiano, fizeram reféns e deixaram pelo menos 24 mortos, incluindo eles mesmos, antes de as forças de segurança conseguirem retomar o controle do local nesta quinta-feira, disse uma autoridade.

O ataque ao edifício que pertence ao Ministério do Transporte, no norte de Bagdá, coincide com um confronto entre o Exército iraquiano e militantes contrários ao governo na província de Anbar, que já dura um mês.

Uma fonte de segurança disse que seis militantes fizeram diversas pessoas reféns e mataram nove delas dentro do prédio, que já foi usado para recepcionar delegações visitantes. Não ficou imediatamente claro onde morreram as outras oito vítimas.

Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelo ataque, mas edifícios estatais são um alvo comum para insurgentes islâmicos sunitas, que têm acumulado força em uma campanha para desestabilizar o governo liderado pelos muçulmanos xiitas.

Quatro homens-bomba detonaram seus coletes explosivos durante o ataque, um quinto foi morto a tiros por forças de segurança e o último morreu pouco depois de ser baleado, de acordo com as autoridades de segurança.

"O nível das medidas de segurança no prédio era menor do que o normal, porque é um edifício de serviços, e não um local sensível", declarou uma alta fonte de segurança à Reuters, sob condição de anonimato.

Mais de 50 pessoas ficaram feridas no ataque. Um comunicado do Ministério do Interior deu um número de mortos menor - oito, incluindo os seis homens-bomba.

Mais de mil pessoas foram mortas pela violência espalhada por todo Iraque desde o início do ano, quando militantes tomaram o controle de duas cidades na província de Anbar, dominada pelos sunitas, na fronteira com a Síria.

O primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki, tem solicitado apoio internacional e armas para ajudar no combate à Al Qaeda, que tem se fortalecido com a guerra civil na vizinha Síria, onde também atua.

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