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Bolsonaro promete agir "dentro da legalidade" contra Venezuela e Cuba

Presidente eleito, que desconvidou mandatários dos dois países, informou que ações contrárias serão dentro da legalidade e da democracia

Jair Bolsonaro: na diplomacia externa, presidente eleito quer agir contra Cuba e Venezuela (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro: na diplomacia externa, presidente eleito quer agir contra Cuba e Venezuela (Adriano Machado/Reuters)

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AFP

Publicado em 19 de dezembro de 2018 às 08h51.

Última atualização em 19 de dezembro de 2018 às 10h10.

O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, declarou nesta terça-feira (18) que seu governo fará o possível, "dentro da legalidade e dentro da democracia", contra os governos de esquerda da Venezuela e de Cuba.

"Tudo o que pudermos fazer dentro da legalidade, dentro da democracia, contra estes países vamos fazer", disse em mensagem de vídeo publicada em uma rede social.

O capitão da reserva de 63 anos, que não esconde sua aversão pelo regime adotado por esses dois países, reafirmou que não foram convidados para sua posse, no dia 1º de janeiro, nem "o ditador cubano", Miguel Díaz-Canel, nem o "ditador venezuelano", Nicolás Maduro.

"No final das contas é uma festa da democracia. Lá não existem eleições e quando existem há suspeitas de fraude, então para nós não interessa".

"A melhor forma de apoiar o povo venezuelano é não convidando o senhor Nicolás Maduro".

Na mesma mensagem, Bolsonaro reafirmou que seu governo vai "denunciar e revogar" o Pacto Mundial para a Migração das Nações Unidas, firmado na semana passada, em Marrakech, por cerca de 160 países, incluindo o Brasil.

"Infelizmente, o Brasil, com o atual ministro de Relações Exteriores (Aloysio Nunes), assinou o pacto (...). Não somos contra imigrantes, mas para entrar no Brasil tem de ter um critério rigoroso. Vamos denunciar e revogar esse pacto pela migração".

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