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Bolívia reforça fronteira com Brasil após roubo de armas

Comando Vermelho roubou 30 armas e mais de 2 mil munições de uma delegacia da polícia civil na cidade brasileira de Epitaciolândia, no Acre

Bolívia: em razão do alto nível de vulnerabilidade da região da fronteira, autoridades do país e do Brasil acertaram realização de operações permanentes na zona (foto/Getty Images)

Bolívia: em razão do alto nível de vulnerabilidade da região da fronteira, autoridades do país e do Brasil acertaram realização de operações permanentes na zona (foto/Getty Images)

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AFP

Publicado em 13 de junho de 2018 às 19h52.

A Bolívia decidiu enviar à fronteira com o Brasil um grupo de elite da polícia, após o Comando Vermelho roubar todas as armas de uma delegacia da polícia civil na cidade brasileira de Epitaciolândia (AC), informou nesta quarta-feira o ministro boliviano do Interior, Carlos Romero.

"Tomamos conhecimento do assalto a uma oficina de armas em Epitaciolândia e se adotou a decisão de enviar (ao departamento de Cobija) um grupo de elite para reprimir a atividade criminal", disse Romero a jornalistas.

Segundo a imprensa boliviana, "membros do Comando Vermelho" roubaram de uma oficina da polícia civil "100% das armas de fogo", algo em torno de 30 armas e mais de 2 mil munições.

"Não se descarta que alguns membros desta organização criminosa do Comando Vermelho entrem no nosso território, mais precisamente pela cidade de Cobija, para cometer crimes".

Em razão do alto nível de vulnerabilidade desta região da fronteira, as autoridades de Bolívia e Brasil acertaram em abril do ano passado a realização de operações permanentes na zona com o objetivo de combater o crime organizado.

No ano passado, um grupo de criminosos do Brasil assaltou um carro blindado na Bolívia e outro no Paraguai, em operações atribuídas ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

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