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Bolívia planeja vender energia a Brasil e Chile com hidrelétricas

O Poder Executivo tem a intenção de construir a usina hidrelétrica de El Bala, ao norte de La Paz

Bolívia: o governo autorizou a construção da represa Rositas em Santa Cruz a um consórcio de capitais chineses e bolivianos (GettyImages)

Bolívia: o governo autorizou a construção da represa Rositas em Santa Cruz a um consórcio de capitais chineses e bolivianos (GettyImages)

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AFP

Publicado em 25 de janeiro de 2017 às 22h28.

Última atualização em 6 de julho de 2018 às 11h44.

A Bolívia planeja vender energia a Brasil e Chile, com a construção de represas hidrelétricas, no norte de La Paz e na região de Santa Cruz (leste) - informou o vice-presidente boliviano Álvaro García nesta quarta-feira (25).

Em setembro do ano passado, o governo do presidente Evo Morales autorizou a construção da represa Rositas em Santa Cruz a um consórcio de capitais chineses e bolivianos, a um custo de US$ 1 bilhão, e que entrará em operação em 2024, com um crédito de Pequim.

O Poder Executivo também tem a intenção de construir a usina hidrelétrica de El Bala, ao norte de La Paz, a um custo inicial estimado em US$ 6 bilhões, embora enfrente a oposição de nativos que temem o dano ambiental.

"Quando tivermos El Bala funcionando, ou parte de Rositas funcionando, a Bolívia se apresentará nos mercados de Chile e Brasil, com uma grande oferta, com grandes volumes energéticos e a preços muito bons", afirmou o vice-presidente García, em uma coletiva de imprensa.

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