Mundo

Bolívia evita crise com venda de gás a Brasil e Argentina

Impacto da crise mundial é menor no país devido aos contratos assinados com os vizinhos

A Bolívia fornece ao Brasil um média de 30 milhões de metros cúbicos diários (MMCD) de gás natural (Aizar Raldes/AFP)

A Bolívia fornece ao Brasil um média de 30 milhões de metros cúbicos diários (MMCD) de gás natural (Aizar Raldes/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2011 às 17h29.

Santa Cruz, Bolívia - A crise econômica nos Estados Unidos e Europa terá seus efeitos nos mercados produtores de gás e petróleo, mas, no caso boliviano, os contratos com o Brasil e a Argentina abrandam o impacto, afirmou nesta terça-feira a Câmara Boliviana de Hidrocarbonetos (CBHE).

"Os grandes mercados como Estados Unidos e Europa vão consumir menos (energia) e ao consumir menos, vão produzir menos (...), isso nos atinge a todos", afirmou o presidente da CBHE, Carlos Dellius, durante um seminário energético em Santa Cruz (leste).

No entanto, essa crise financeira não terá efeitos sobre a atividade no setor na Bolívia por causa dos contratos de venda de gás natural ao Brasil que conclui em 2019 e à Argentina, que termina em 2027.

A Bolívia fornece ao Brasil um média de 30 milhões de metros cúbicos diários (MMCD) de gás natural e à Argentina começou a enviar de 7 a 20 MMCD.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBolíviaCrises em empresasGás

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia