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Bolívia estará no Conselho de Segurança em 2017 e 2018

O país recebeu aprovação de 183 dos 193 países membros da Assembleia Geral na primeira rodada de votações e vai substituir a Venezuela


	Evo Morales: junto com a Bolívia, obtiveram votos suficientes para serem escolhidos Etiópia e Suécia
 (David Mercado / Reuters)

Evo Morales: junto com a Bolívia, obtiveram votos suficientes para serem escolhidos Etiópia e Suécia (David Mercado / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 14h09.

Nações Unidas - A Bolívia foi escolhida nesta terça-feira como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas por dois anos a partir de janeiro de 2017.

O país recebeu aprovação de 183 dos 193 países membros da Assembleia Geral na primeira rodada de votações e vai substituir a Venezuela no principal órgão de decisão das Nações Unidas.

Junto com a Bolívia, obtiveram votos suficientes para serem escolhidos Etiópia e Suécia, enquanto Cazaquistão e Tailândia terão que passar por outra votação por um posto como representante da região da Ásia-Pacífico, e Holanda e Itália farão o próprio dentro do grupo da Europa Ocidental e outros países.

Na primeira rodada, o Cazaquistão obteve 113 votos, e a Tailândia 77, enquanto a Holanda recebeu 125, contra 113 da Itália. Com isso, todos ficaram abaixo da maioria de dois terços necessária para a aprovação.

A Bolívia voltará ao Conselho de Segurança pela primeira vez desde o biênio 1978-1979 e pela terceira no total, já que foi membro não permanente também em 1964 e 1965.

A candidatura boliviana não tinha oposição dentro do grupo da América Latina e do Caribe, cujos países pactuaram durante os últimos anos comparecer com uma só candidatura à Assembleia Geral.

O mesmo ocorreu com a Etiópia na África, mas há disputas internas pelas vagas por Ásia-Pacífico e as duas abertas no grupo da Europa Ocidental e outros países.

Os cinco novos membros ocuparão os lugares que serão deixados no final do ano por Espanha, Venezuela, Nova Zelândia, Malásia e Angola.

Em 2017, cumprirão seu segundo ano de mandato como membros não-permanentes Egito, Japão, Senegal, Ucrânia e Uruguai. Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido são as potências que têm vaga fixa.

Neste ano, as eleições ao Conselho de Segurança foram realizadas pela primeira vez em junho, uma antecipação de vários meses em relação à prática habitual, a fim de dar mais tempo para os novos membros se prepararem.

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