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Bolívia é incorporada como membro pleno do Mercosul

Norma foi aprovada em 14 de junho pela Câmara de Deputados e sancionada pelo Senado nesta quarta-feira

Presidente Lula ao lado de Luis Arce, presidente da Bolívia (Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)

Presidente Lula ao lado de Luis Arce, presidente da Bolívia (Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 5 de julho de 2024 às 17h06.

Última atualização em 5 de julho de 2024 às 17h45.

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A Bolívia aderiu formalmente ao Mercosul, nesta sexta-feira, 5, logo após o presidente, Luis Arce, promulgar a lei aprovada pelo Congresso, informou o chefe de Estado em sua conta no X.

"A incorporação da Bolívia como país-membro do Mercosul tem um caráter estratégico e nos converte em um eixo articulador na região", escreveu Arce.

A norma foi aprovada em 14 de junho pela Câmara de Deputados e sancionada pelo Senado na última quarta-feira. Após ser promulgada, a lei entrará em vigor em 30 dias.

"É um momento muito histórico para a Bolívia, para os setores produtivos e para os bolivianos que vivem e são parte do Mercosul", destacou a chanceler boliviana, Celinda Sosa, em declarações à imprensa nesta sexta.

"Um sonho que se tornou realidade depois de muitos anos", que "possamos participar desde bloco, o quinto bloco econômico mais importante do mundo", destacou a ministra.

Luis Arce participará no próximo domingo da cúpula do Mercado Comum do Sul (Mercosul) no Paraguai, e na segunda-feira receberá seu homólogo Luiz Inácio Lula da Silva na cidade de Santa Cruz, ao leste do país.

A cúpula do Mercosul deve finalizar a entrada da Bolívia como membro pleno do bloco, criado em 1991 por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

A adesão da Bolívia já havia sido ratificada pelos países-membros do Mercosul.

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