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Bolívia decreta emergência nacional por escassez de água

"É preciso estar preparado para o pior", afirmou Evo Morales em entrevista coletiva

Água: os cortes no abastecimento se intensificaram desde o domingo (David Mercado/Reuters)

Água: os cortes no abastecimento se intensificaram desde o domingo (David Mercado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de novembro de 2016 às 14h51.

La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, decretou nesta segunda-feira emergência nacional pela escassez de água causada por uma prolongada seca e pediu que todos estejam preparados para uma maior contingência.

Após comandar uma reunião do gabinete de emergência, o presidente disse que o governo nacional e os prefeitos estão autorizados a priorizar recursos estatais para lidar com a situação.

"É preciso estar preparado para o pior", afirmou Evo em entrevista coletiva, uma semana após a administradora estatal de água em La Paz anunciar cortes drásticos no abastecimento. Os reservatórios que abastecem a cidade estão quase secos.

Os cortes no abastecimento se intensificaram desde o domingo e se estenderam para a cidade vizinha de El Alto. A emergência abrange boa parte de La Paz.

Os bairros mais afetados receberão três horas de água a cada três dias, segundo o novo plano. O governo anunciou que haverá mais caminhões-pipa para distribuir água.

La Paz e outras cidades do oeste boliviano se abastecem em reservatórios que ficaram quase secos por causa do fenômeno climático El Niño, que destruiu colheitas e afetou o gado.

O serviço de meteorologia nacional informou que não se esperam chuvas até os primeiros dias de dezembro. Fonte: Associated Press.

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