Mundo

Boko Haram mata pelo menos 10 no norte de Camarões

Militantes fugiram através da fronteira. nas proximidades da Nigéria. no momento em que o Exército chegou


	Boko Haram: grupo já matou milhares de pessoas em sua investida, iniciada há seis anos
 (AFP/ Stephane Yas)

Boko Haram: grupo já matou milhares de pessoas em sua investida, iniciada há seis anos (AFP/ Stephane Yas)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 08h57.

Yaoundé - Integrantes do grupo militante islâmico nigeriano Boko Haram mataram pelo menos 10 pessoas em ataques durante a noite em duas aldeias no norte dos Camarões, país vizinho da Nigéria, disseram duas fontes do alto escalão do Exército nesta sexta-feira.

Soldados da Nigéria, ao lado de tropas dos vizinhos Chade, Níger e Camarões, vêm expulsando o Boko Haram de muitas áreas de fronteira tomadas pelo grupo este ano, e o ataque desta sexta-feira foi o primeiro registrado nos Camarões em várias semanas.

"No início da manhã, houve ataques consecutivos do Boko Haram em Bia e Blaberi, no distrito de Kolofata", disse um oficial camaronês, que pediu que não fosse identificado.

Ele afirmou que os militantes fugiram através da fronteira. nas proximidades da Nigéria. no momento em que o Exército chegou.

O Boko Haram já matou milhares de pessoas em sua investida, iniciada há seis anos, para criar um Estado islâmico no nordeste da Nigéria e intensificou os ataques em países vizinhos ao longo do ano passado.

O presidente eleito da Nigéria, Muhammadu Buhari, que derrotou Goodluck Jonathan na eleição realizada no final de março, prometeu esmagar o grupo e tentar encontrar mais de 200 alunas que eles sequestraram um ano atrás.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaCamarõesEstado IslâmicoNigéria

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia