Mundo

Boko Haram mata 30 pessoas ao detonar ponte

Ação do grupo radical islâmico matou 30 pessoas, após explosão de uma ponte fronteiriça entre Nigéria e Camarões


	Carro queimado pelo Boko Haram:  ponte servia como posto de controle de imigrantes
 (AFP)

Carro queimado pelo Boko Haram:  ponte servia como posto de controle de imigrantes (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 12h12.

Lagos - Pelo menos 30 pessoas morreram na explosão de uma ponte fronteiriça entre Nigéria e Camarões em uma ação do grupo radical islâmico nigeriano Boko Haram, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

A destruição da ponte representa o fechamento da fronteira com Camarões na cidade nigeriana de Gamboru, onde cerca de 300 pessoas morreram na última segunda-feira em outro ataque do grupo radical islâmico.

A ponte, que servia como posto de controle de imigrantes entre ambos os países, se encontra precisamente no estado nortista de Borno, onde o Boko Haram sequestrou mais de 200 estudantes no último dia 14 de abril.

A explosão comprometeu toda infraestrutura da ponte, de modo que alguns dos residentes que fugiram do ataque acabaram se refugiando em Camarões devido a impossibilidade de voltar à Nigéria.

A única opção viável aos moradores de Gamboru retornar ao país é se deslocar até à cidade camaronesa de Banki, onde há outra linha de fronteira, indicaram fontes locais ao jornal "NewswireNGR".

As mesmas fontes disseram ao periódico nigeriano que 315 cadáveres foram enterrados após o ataque da última segunda em Gamboru.

Boko Haram, que significa "a educação não islâmica é pecado" em línguas locais, luta para impor a "sharia" ou lei islâmica na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e, no sul, predominantemente cristão.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAtaques terroristasCamarõesMortesNigériaTerrorismo

Mais de Mundo

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia

Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido