Mundo

Boko Haram liberta 192 reféns na Nigéria

Grupo jihadista libertou 192 pessoas, a maior parte delas mulheres, no estado de Yobe, situado no nordeste da Nigéria


	Líder do Boko Haram em vídeo: grupo libertou 192 pessoas, a maior parte delas mulheres
 (Ho/AFP)

Líder do Boko Haram em vídeo: grupo libertou 192 pessoas, a maior parte delas mulheres (Ho/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2015 às 09h05.

Nairóbi - O grupo jihadista Boko Haram libertou 192 pessoas, a maior parte delas mulheres, no estado de Yobe, situado no nordeste da Nigéria, confirmaram neste domingo fontes municipais e de segurança para a imprensa local.

As sequestradas eram da cidade de Katarko, situada a 20 quilômetros da capital regional, Damaturu, onde os jihadistas tinham sequestrado em um ataque 218 pessoas em janeiro do ano passado, declarou o dirigente local Alhaji Goni ao jornal "Daily Trust".

Os terroristas chamaram as famílias das reféns para que as pegassem no município de Gazargana, disse Goni.

Uma das cativas, Malama Ayisha, relatou como os terroristas as reuniram e lhes pediram que formassem dois grupos: um formado por quem queria ficar com eles e outro com aquelas que queriam ir embora.

"Muitas rejeitamos sua oferta. O líder disse que devíamos ser expulsas do território para voltar à terra dos infiéis", lembrou.

Homens do Boko Haram as levaram então à aldeia Wuron Yinwa, onde um pastor conseguiu que um caminhoneiro as transportasse até Gazargana, onde se reuniram com seus familiares, disse Ayisha.

A notícia foi divulgada no dia em que está prevista a visita à Nigéria do secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, onde pretende apoiar a luta contra o grupo jihadista Boko Haram e abordar as próximas eleições no país.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaIslamismoNigéria

Mais de Mundo

Israel ataca centro de Beirute em meio a expectativas de cessar-fogo no Líbano

Rússia expulsa diplomata britânico por atividades de espionagem

Presidente do México alerta Trump que imposição de tarifas não impedirá migração e drogas nos EUA

Comissão de investigação civil culpa Netanyahu por ignorar indícios de ataques de 7 de outubro