Integrantes do grupo Boko Haram: alguns dos colegas dos reféns foram mortos durante o sequestro (Ho/AFP)
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de fevereiro de 2018 às 16h31.
Yola, Nigéria - Os extremistas de Boko Haram libertaram três professores universitários e 10 mulheres que haviam sido sequestrados em ataques separados no ano passado, disse o governo da Nigéria neste sábado.
Os acadêmicos foram sequestrados pelos militantes islâmicos enquanto realizavam avaliações de prospecção de petróleo na área do Lago Chade em nome do Programa Nacional de Petróleo em 2017, disse o porta-voz presidencial Garba Shehu. Alguns de seus colegas foram mortos durante o sequestro. As 10 mulheres foram sequestradas em um ataque do Boko Haram a um comboio militar e policial no ano passado na estrada Damboa, perto de Maiduguri.
"A libertação ocorreu após uma série de negociações, conforme indicado pelo presidente Muhammadu Buhari, e foi facilitada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha", disse Shehu. Todos os 13 estão agora sob custódia do Departamento de Serviços de Segurança doe estão a caminho de Abuja, capital da Nigéria, segundo o porta-voz. Médicos e psicólogos estão prontos para ajudar as vítimas, que podem encontrar o presidente antes de serem reunidas com suas famílias, se não houver problemas de segurança, conforme Shehu.
Buhari também exortou o exército da Nigéria a intensificar seus esforços para trazer para casa as meninas Chibok sequestradas que ainda estão com o Boko Haram, segundo Shehu.
Fonte: Associated Press.