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Bogotá diz que combate ocorreu por erro das Farc

"No lamentável incidente de 8 de julho foi apresentado um erro por parte das Farc ao fixar coordenadas equivocadas", disse Humberto de la Calle


	Soldados das Farc: "Iván Márquez (o segundo desta guerrilha) aceitou que o erro nas coordenadas era de responsabilidade exclusiva das Farc"
 (Pedro Ugarte/AFP)

Soldados das Farc: "Iván Márquez (o segundo desta guerrilha) aceitou que o erro nas coordenadas era de responsabilidade exclusiva das Farc" (Pedro Ugarte/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2016 às 12h08.

O "combate" entre o Exército da Colômbia e as Farc, no qual membros de uma comitiva da guerrilha ficaram feridos, ocorreu devido a um erro nas coordenadas fornecidas pelo grupo armado às autoridades, informou nesta segunda-feira o governo.

"No lamentável incidente de 8 de julho foi apresentado um erro por parte das Farc ao fixar coordenadas equivocadas", disse Humberto de la Calle, chefe negociador do governo colombiano nos diálogos de paz com esta guerrilha, na presidencial Casa de Nariño.

O funcionário indicou que uma comitiva das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc, marxistas), que deveria ser recolhida para participar de atividades relacionadas aos diálogos de paz que são realizados em Cuba, "se localizou em uma zona diferente da prevista".

"Iván Márquez (o segundo desta guerrilha) aceitou que o erro nas coordenadas era de responsabilidade exclusiva das Farc", afirmou.

Segundo explicou no domingo o ministério da Defesa, o "combate" ocorreu em Candilejas, no município de La Uribe, no centro do país, quando forças militares se encontraram com uma patrulha rebelde e como consequência do confronto guerrilheiros ficaram feridos, embora o número ou a gravidade não tenham sido informados.

De la Calle afirmou que na noite de sexta-feira entrou em contato com Luciano Marín Arango, cujo nome de guerra é Iván Márquez, que "pediu ajuda humanitária para atender várias pessoas que, segundo ele, foram feridas no combate".

"Informei isso ao senhor presidente da República (Juan Manuel Santos), de quem recebi a instrução de fornecer a ajuda mais eficaz que nestes casos corresponde a uma obrigação humanitária", acrescentou.

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