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Boeing 787 da Japan Airlines retorna a Moscou após problema

Boeing 787 da Japan Airlines que se dirigia para Tóquio foi obrigado a voltar a Moscou devido a uma nova falha elétrica, registrada no banheiro

Boeing 787 operado pela United Airlines: "não se podia usar os banheiros e a máquina de aquecer a comida também falhou", disse porta-voz  da Japan Airlines (David Mcnew/AFP)

Boeing 787 operado pela United Airlines: "não se podia usar os banheiros e a máquina de aquecer a comida também falhou", disse porta-voz da Japan Airlines (David Mcnew/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 08h42.

Tóquio - Um Boeing 787 da Japan Airlines que se dirigia para Tóquio foi obrigado a voltar a Moscou devido a uma nova falha elétrica, registrada no banheiro, no mais recente problema deste modelo, informou nesta quinta-feira a companhia britânica.

O Boeing, com 151 pessoas a bordo, decolou de Moscou na noite de quarta-feira com destino a Tóquio, mas após duas horas de voo teve que retornar à capital russa, disse à AFP um porta-voz da JAL.

"Houve problemas: não se podia usar os banheiros e a máquina de aquecer a comida também falhou".

Segundo o porta-voz, ao que parece o problema não tem relação com as falhas anteriores relacionadas às baterias do avião.

O 787 "Dreamliner", o modelo mais recente da Boeing, está em observação após diversos incidentes, entre eles graves problemas de bateria, registrados no início do ano.

Estes problemas provocaram um recall de dois 787 em janeiro e levaram a uma proibição de voo internacional para os 50 exemplares em operação no mundo na ocasião.

No final de abril, os 787 foram autorizados a voar novamente, e surgiram novos problemas técnicos, mas nenhum oficialmente ligado às baterias de lithium-ion cujo desenho técnico foi corrigido e aprovado pelas autoridades competentes.

O primeiro 787 entrou em operação no final de 2011, com muito atraso em relação ao plano original, e o fabricante acaba de realizar o primeiro voo de teste da versão ampliada do avião, o 787-9.

Em meados de setembro, a Boeing já havia entregue 84 modelos 787, para 14 clientes, e tinha pedidos para outras 852 unidades.

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