Mundo

BNDES prevê desembolsar R$ 10 bi para óleo e gás em 2013

Os empréstimos do banco para o setor cresceram expressivamente neste ano e deverão continuar aumentando


	BNDES já havia estimado desembolsar R$ 8 bilhões para o setor de petróleo e gás em 2012
 (Divulgação/BNDES)

BNDES já havia estimado desembolsar R$ 8 bilhões para o setor de petróleo e gás em 2012 (Divulgação/BNDES)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2012 às 14h34.

Rio de Janeiro - Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverão totalizar 10 bilhões de reais para empresas de petróleo e gás em 2013, um aumento em relação a 2012, disse um representante do banco de fomento nesta quarta-feira.

Os empréstimos do BNDES para o setor cresceram expressivamente neste ano e deverão continuar aumentando, na esteira das grandes descobertas de petróleo realizadas no País, afirmou o superintendente do banco, Rodrigo Bacellar, a jornalistas durante evento que reúne representantes do setor, no Rio.

O banco já havia estimado desembolsar 8 bilhões de reais para o setor de petróleo e gás em 2012.

Em 2011, este total foi de 3,5 bilhões de reais.

O executivo disse que a interrupção das rodadas de licitações de áreas de petróleo, desde 2008, não causou nem provocará impacto na carteira de projetos apoiados do banco.

"Houve paralisação das licitações mas o sucesso exploratório, com muitas descobertas, compensou essa interrupção. Temos encomendas para uma década", disse.

O salto de mais de 120 por cento neste ano nos desembolsos do BNDES para o setor de petróleo foi impulsionado por financiamentos de unidades de refino, embarcações de apoio e gasodutos.

A modernização do parque de refino da Petrobras, com redução dos níveis de enxofre do diesel, foi o principal projeto apoiado pelo BNDES.

Bacellar afirmou que a aprovação de Dilma para a 11a rodada de leilões, no ano que vem , não influenciará a carteira de financiamentos do BNDES nos próximos anos, já que a necessidade de equipamentos para desenvolver um campo de petróleo, como barcos e plataformas, costuma demorar pelo menos cinco anos após a assinatura do contrato de concessão.


"É uma notícia muito aguardada pelo mercado, vital para a indústria ... Importante ter essa perspectiva de continuidade na exploração de petróleo", disse.

"Mas, do ponto de vista de desembolsos do banco, do leilão até o projeto de investimento chegar ao banco isso vai levar vários anos. São 4 ou 5 anos para exploração e mais alguns anos para o desenvolvimento do campo; estamos falando de 'longuíssimo' prazo, pós 2020.

Nosso foco agora não é essa rodada mas sim o que já está definido e descoberto", concluiu.

Acompanhe tudo sobre:PetróleoEnergiaInvestimentos de empresasBNDESGás

Mais de Mundo

Trump sanciona presidente da Colômbia após alegações de tráfico

EUA atacam outra suposta embarcação de narcotraficantes no Caribe

EUA diz que países devem normalizar relações com Israel

Primeira-ministra do Japão reafirma postura rígida contra imigrantes