Mundo

BNDES e Furnas criticam vandalismo contra Belo Monte

Coutinho disse desconhecer informações de invasão da sede do BNDES nesta segunda-feira por índios que participam da Rio+20

Manifestantes se mobilizam em Altamira: cerca de 300 pessoas se reuniram no protesto (Lunae Parracho/Reuters)

Manifestantes se mobilizam em Altamira: cerca de 300 pessoas se reuniram no protesto (Lunae Parracho/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2012 às 17h22.

São Paulo - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, condenou atos de vandalismo nos últimos dias em protestos contra a usina de Belo Monte. O projeto conta com financiamento do banco. "O vandalismo é sempre condenável. A ferramenta numa sociedade democrática é o diálogo, a negociação", afirmou durante fórum corporativo na Rio+20.

Coutinho disse desconhecer informações de invasão da sede do BNDES nesta segunda-feira por índios que participam da Rio+20 e se declarou sempre aberto ao diálogo com movimentos sociais.

O presidente de Furnas, Flávio Decat, também condenou os atos de vandalismo contra Belo Monte. "Esta não é uma discussão muito racional." Ele defendeu o projeto, dizendo ter baixo impacto ambiental e social, com inundação de uma área restrita e remoção de famílias de construções de palafitas para casas melhores.

Decat diz que o maior impacto vem das milhares de pessoas que são transferidas para o local, para erguer o empreendimento. No entanto, ele ressalva que o projeto conta com um orçamento bilionário para amenizar impactos.

Acompanhe tudo sobre:Belo MonteEnergia elétricaPolítica no BrasilProtestosUsinas

Mais de Mundo

Governo Trump diz que situação dos direitos humanos no Brasil 'se deteriorou'

Xi Jinping e Lula discutem cooperação econômica em telefonema oficial

Petro critica Trump por classificar Bogotá como um dos 'piores lugares do mundo'

Secretário de Defesa dos EUA compartilha vídeo contra direito de voto das mulheres