Mundo

Bloco governista do Japão conquista vitória em eleição

O Partido Liberal Democrata (LDP), de Shinzo Abe, ficou um voto abaixo da maioria simples, que teria aumentado sua influência dentro da coalizão


	Japão: a vitória geral ainda irá impulsionar a força de Abe sobre o partido conservador que ele levou de volta ao poder em 2012
 (Issei Kato / Reuters)

Japão: a vitória geral ainda irá impulsionar a força de Abe sobre o partido conservador que ele levou de volta ao poder em 2012 (Issei Kato / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2016 às 08h31.

Tóquio - A coalizão governista do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, obteve uma vitória esmagadora em uma eleição para a câmara alta do Parlamento, no domingo, apesar de preocupações sobre suas políticas econômicas e planos para revisar a Constituição pacifista pós-guerra da nação pela primeira vez.

Contagens finais indicaram que a coalizão de Abe, partidos de posicionamentos semelhantes e candidatos independentes conquistaram a "super maioria" de dois terços necessária para tentar revisar as restrições constitucionais às Forças Armadas, um passo que pode afetar os laços com a China, onde memórias do passado militar japonês ainda são fortes.

O Partido Liberal Democrata (LDP), de Abe, ficou um voto abaixo da maioria simples, que teria aumentado sua influência dentro da coalizão. Projeções anteriores indicavam que a legenda estava ao alcance do partido pela primeira vez desde 1989.

Não obstante, a vitória geral ainda irá impulsionar a força de Abe sobre o partido conservador que ele levou de volta ao poder em 2012, prometendo reimpulsionar a economia com política monetária ultrafrouxa, gastos fiscais e reformas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEleiçõesJapãoPaíses ricosPolíticosShinzo Abe

Mais de Mundo

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro