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Blinken fará visita à Coreia do Sul em meio a crise política

A Coreia do Sul é um aliado-chave dos Estados Unidos na área da segurança, mas o país asiático foi abalado por uma crise desencadeada pela tentativa do presidente Yoon Suk Yeol de impor a lei marcial

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 4 de janeiro de 2025 às 08h44.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, fará uma visita à Coreia do Sul na próxima semana, anunciou nesta sexta-feira o Ministério das Relações Exteriores sul-coreano, em meio ao caos político no país asiático, onde o presidente afastado resiste à prisão.

A Coreia do Sul é um aliado-chave dos Estados Unidos na área da segurança, mas o país asiático foi abalado por uma crise desencadeada pela tentativa do presidente Yoon Suk Yeol de impor a lei marcial em 3 de dezembro.

A chancelaria sul-coreana anunciou uma reunião entre o secretário de Estado americano e o colega Cho Tae-yul na próxima segunda-feira. Na pauta, deve estar "a aliança entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, a cooperação entre os dois países e o Japão, os problemas da Coreia do Norte e os desafios regionais e globais”.

Em seu comunicado, o Departamento de Estado americano não mencionou a situação política na Coreia do Sul. Blinken vai abordar “as formas de os dois países poderem continuar construindo uma cooperação crítica em relação aos desafios do mundo”.

O mandado de prisão contra Yoon expira no próximo dia 6, data em que Blinken deve se reunir com Cho.

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, havia declarado no mês passado que "a democracia da Coreia do Sul é robusta e resistente”. "Continuaremos nos expressando publicamente e falando em privado com nossos colegas sul-coreanos, para destacar a importância de que isso continue", expressou.

Após a viagem a Seul, Blinken visitará outro importante aliado dos Estados Unidos na Ásia, o Japão, e seguirá na sequência até a França, onde deve discutir a guerra na Ucrânia e as crises no Oriente Médio.

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