Mundo

BIS prevê "período de incerteza e ajuste" após o Brexit

"O Reino Unido está estreitamente integrado na economia global e abriga um dos centros financeiros mais importantes do mundo" declarou o Banco


	Brexit: "o Reino Unido está estreitamente integrado na economia global e abriga um dos centros financeiros mais importantes do mundo", declara Banco de Compensações Internacionais
 (Phil Noble / Reuters)

Brexit: "o Reino Unido está estreitamente integrado na economia global e abriga um dos centros financeiros mais importantes do mundo", declara Banco de Compensações Internacionais (Phil Noble / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2016 às 15h35.

Frankfurt - O Banco de Compensações Internacionais (BIS) previu nesta sexta-feira "um período de incerteza e ajuste", depois que os britânicos decidiram em referendo sair da União Europeia (UE).

"O Reino Unido está estreitamente integrado na economia global e abriga um dos centros financeiros mais importantes do mundo", declarou o BIS em comunicado, acrescentando: "Com boa cooperação em nível global, acreditamos que se possa conter a incerteza e que os ajustes aconteçam o mais suavemente possível".

Segundo o BIS, "o resultado do referendo no Reino Unido trouxe como resultado uma elevada volatilidade nos mercados. O setor privado e os bancos centrais colocaram em prática planos de contingência para limitar as perturbações nos mercados financeiros".

A esse respeito, afirmou que alguns "colchões" de capital e de liquidez mais fortes tornaram o sistema financeiro mais robusto.

Os bancos centrais já comunicaram que realizam um atento acompanhamento da situação e que estão preparados para agir e assegurar o funcionamento ordenado do mercado.

O BIS, cuja sede fica na cidade suíça de Basileia, publicará no domingo seu relatório anual em um momento de muita incerteza nos mercados financeiros e grande dependência dos bancos centrais.

O BIS, que também fará no domingo sua assembleia anual, ajuda os bancos centrais na promoção da estabilidade monetária e financeira, fomenta a cooperação internacional em ditos âmbitos e atua como banco dos bancos centrais. EFE

Acompanhe tudo sobre:BancosBrexitEuropaFinançasPaíses ricosReferendoReino UnidoUnião Europeia

Mais de Mundo

Declaração final do G20 defende taxação de super-ricos e pede paz em Gaza e na Ucrânia

Governo Milei vira destaque no G20 ao questionar declaração final e fechar acordo sobre gás

Biden se atrasa e fica de fora da foto de família do G20

'Não é preciso esperar nova guerra mundial para mudar ordem internacional', diz Lula no G20