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Biocombustível pode suprir 27% dos transportes até 2050

Agência Internacional de Energia defende que os biocombustíveis substituam o diesel e o quereosene

A AIE vê como um problema o espaço necessário para a plantação de matéria-prima para os biocombustíveis (Divulgação)

A AIE vê como um problema o espaço necessário para a plantação de matéria-prima para os biocombustíveis (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2011 às 16h18.

Londres - A participação dos biocombustíveis na matriz energética dos transportes pode subir de 2% neste ano para 27% em 2050 se a eficiência do processo de produção for melhorada, de acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE).

Os biocombustíveis feitos a partir de amido, açúcar e oleaginosas podem substituir volumes significativos de diesel, querosene e querosene de aviação produzidos a partir de combustíveis fósseis. O uso de biocombustíveis em ampla escala também poderia evitar a emissão de uma enorme quantidade de dióxido de carbono anualmente.

Atingir o nível de 27%, no entanto, exigiria 100 milhões de hectares de plantações, o que gera "um desafio considerável quando se leva em consideração a competição por terrenos e por matérias-primas resultante da demanda crescente por alimentos e fibras". Segundo a AIE, para que o prognóstico seja cumprido, as tecnologias de produção de biocombustíveis precisam ser mais eficientes, mais baratas e sustentáveis.

A agência estima que os biocombustíveis poderão competir em termos de preço com os combustíveis fósseis até 2030. As informações são da Dow Jones.

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