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Bill Gates segue como o homem mais rico dos EUA

Na lista da Forbes também aparece o candidato republicano à presidência dos EUA, mas Trump perdeu 35 posições e acabou relegado ao número 156


	Bill Gates: o fundador da Microsoft volta a figurar no topo do cobiçado ranking das 400 maiores fortunas dos EUA
 (Ramin Talaie/Getty Images)

Bill Gates: o fundador da Microsoft volta a figurar no topo do cobiçado ranking das 400 maiores fortunas dos EUA (Ramin Talaie/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2016 às 15h32.

Nova York - Bill Gates continua sendo o homem mais rico dos Estados Unidos, com uma fortuna avaliada em US$ 81 bilhões, segundo uma nova lista publicada nesta terça-feira pela revista "Forbes", na qual o candidato republicano à presidência do país, Donald Trump, caiu para a 156ª colocação.

O fundador da Microsoft volta a figurar no topo do cobiçado ranking das 400 maiores fortunas dos Estados Unidos, uma posição que Gates ocupou nos últimos 23 anos, segundo a revista.

O lendário investidor Warren Buffett, por sua vez, caiu para o terceiro lugar da lista pela primeira vez em 15 anos, com uma fortuna avaliada em US$ 65,5 bilhões, cedendo o segundo degrau do pódio para o fundador da Amazon, Jeff Bezos, que tem US$ 67 bilhões.

A lista da Forbes continua com Mark Zuckerberg, do Facebook, na quarta colocação com US$ 55,5 bilhões; Larry Ellison, de Oracle, em quinto com US$ 49,3 bilhões, e o ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, em sexto, com US$ 45 bilhões.

Este ano, fecham as dez primeiras colocações os irmãos Charles e David Koch, cada um com US$ 42 bilhões, à frente de Larry Page, do Google, com US$ 38,5 bilhões, e Serguei Brin, também do Google, com US$ 37,5 bilhões.

Na lista da Forbes também aparece o candidato republicano à presidência dos EUA, mas Trump perdeu 35 posições e acabou relegado ao número 156, com US$ 3,7 bilhões, após ver como sua fortuna foi reduzida em US$ 800 milhões nos últimos 12 meses.

"Os detentores das 400 maiores fortunas dos Estados Unidos estão mais ricos do que nunca, pois acumulam em seu conjunto um total de US$ 2,4 trilhões, o que dá uma média de US$ 6 bilhões, em níveis que jamais tínhamos visto", segundo os responsáveis da "Forbes".

A revista também comentou que, neste ano, mais de 10% dos integrantes da lista nasceram fora dos Estados Unidos, dos quais "14 são inclusive mais ricos que Donald Trump", o que é mais uma prova, segundo a "Forbes", de que "o sonho americano segue vivo".

O imigrante mais rico dos Estados Unidos volta a ser Serguei Brin, cuja família deixou a Rússia quando ele tinha 6 anos, enquanto os outros procedem de 20 países, dos quais seis nasceram em Israel, cinco na Índia e quatro em Hungria e Taiwan.

Apenas duas mulheres estão desta vez no "top 20" da lista: Alice Walton (13), uma das proprietárias do império Wal-Mart, com US$ 35,4 bilhões, e Jacqueline Mars (16), do império de doces Mars, com US$ 27 bilhões.

A Forbes também destacou que oito das 22 pessoas que estreiam este ano no ranking são mulheres, incluídas duas herdeiras da fortuna da família Cox, duas herdeiras da família Goldman e quatro herdeiras da família Cargill.

O multimilionário mais jovem é o cofundador do Snapchat, Evan Spiegel (335), com uma fortuna avaliada em US$ 2,1 bilhões, enquanto o mais veterano continua sendo David Rockefeller, que com 101 anos aparece na 214ª posição com US$ 3,1 bilhões.

Para poder entrar este ano na lista era necessário ter no mínimo US$ 1,7 bilhões, por isso, 153 multimilionários ficaram de fora nesta ocasião, pois são "pobres demais" para entrar nesse "clube exclusivo", segundo a "Forbes".

Finalmente, a revista destacou que mais uma vez a principal origem das maiores fortunas do país continua sendo o setor financeiro e de investimentos, com um total de 93, à frente do tecnológico, com 53, e do de alimentos e bebidas, com 42.

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