Mundo

Bilionário pensou em pagar 5 bilhões a Trump para ele desistir de eleição, diz biógrafo

Ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried considerou a ideia, que não foi efetivada, segundo autor de livro sobre a carreira do empresário

Trump, o primeiro ex-presidente na história dos Estados Unidos a ser processado penalmente, se declarou inocente das acusações em 4 de abril em um tribunal de Manhattan (AFP/AFP Photo)

Trump, o primeiro ex-presidente na história dos Estados Unidos a ser processado penalmente, se declarou inocente das acusações em 4 de abril em um tribunal de Manhattan (AFP/AFP Photo)

Publicado em 2 de outubro de 2023 às 10h53.

Sam Bankman-Fried, ex-CEO da FTX, considerou pagar ao ex-presidente Donald Trump para que ele desistisse de tentar voltar à Casa Branca. A revelação foi feita por seu biógrafo, Michael Lewis.

Lewis disse que Fried chegou a sondar pessoas próximas a Trump sobre esta possibilidade, e que teria ouvido uma resposta. "Havia um número quicando por aí, e quando falei com Sam sobre isso, o número era de 5 bilhões [de dólares]", disse o escritor, em entrevista ao programa 60 Minutes.

Fried não chegou a ter certeza se a resposta veio mesmo de Trump, e também se questionou se a ação seria legal, de acordo com o biógrafo.

Trump segue como candidato para presidente nas eleições de 2024, como um dos favoritos, apesar de enfrentar vários processos na Justiça por tentar reverter à força sua derrota na tentativa de reeleição, em 2020, entre outras acusações.

Procurado pelo site Business Insider, um porta-voz do ex-presidente disse que Fried é um mentiroso e "alguém em que não se pode confiar".

Bankman-Fried chegou a ter patrimônio de 26,5 bilhões de dólares, segundo a Forbes, mas foi preso por fraude e conspiração. Ele fez fortuna com a FTX, uma corretora de criptomoedas, que era a segunda maior do mundo, mas faliu em 2022. As autoridades apontaram que a empresa fez empréstimos irregulares usando dinheiro de clientes e que não tinha as garantias que deveria ter sobre o patrimônio administrado.

Em setembro deste ano, a Justiça dos EUA autorizou a empresa a vender os 3,4 bilhões de dólares de ativos que ainda possui, para ressarcir sues clientes e credores. O ex-CEO segue detido em uma penitenciária no Brooklin.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Donald Trump

Mais de Mundo

Autoridades resgatam 36.448 Pessoas das Inundações em Valência

Rússia está envolvida em ameaças de bomba no dia da eleição nos EUA, diz secretário

Arizona reforça segurança em centros de votação com drones e vigilância armada

Ameaças interrompem temporariamente votação na Geórgia, condado decisivo dos EUA