Mundo

Biden visitará vítimas do atentado de Ano Novo em Nova Orleans na segunda-feira

Presidente reforça combate ao terrorismo em meio a investigações sobre ataque na Bourbon Street

Bourbon Street: cenário do ataque que deixou 14 mortos no Ano Novo

Bourbon Street: cenário do ataque que deixou 14 mortos no Ano Novo

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 3 de janeiro de 2025 às 19h27.

Última atualização em 3 de janeiro de 2025 às 19h42.

Tudo sobreEstados Unidos (EUA)
Saiba mais

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e a primeira-dama Jill Biden viajarão para Nova Orleans na próxima segunda-feira, após o trágico atropelamento massivo ocorrido no Ano Novo na icônica Bourbon Street. O ataque deixou pelo menos 14 mortos e dezenas de feridos, marcando um dos momentos mais sombrios da celebração na cidade.

De acordo com comunicado da Casa Branca, o casal presidencial se encontrará com as famílias das vítimas e membros da comunidade afetada pelo que foi classificado como um ataque terrorista.

Investigação aponta ligação com o Estado Islâmico

As autoridades continuam investigando o ataque cometido por Shamsud-Din Bahar Jabbar, de 42 anos, que avançou com uma picape sobre a multidão em comemoração ao Ano Novo. Jabbar foi morto a tiros pela polícia no local.

O presidente Biden revelou na quinta-feira que Jabbar, antes do ataque, posicionou explosivos em dois locais no French Quarter e tinha um detonador remoto em sua caminhonete. A polícia também recuperou três telefones e dois laptops associados ao agressor.

Biden reafirma combate ao terrorismo

Biden, que também se reunirá com autoridades federais, estaduais e locais durante sua visita à Louisiana, afirmou que Jabbar havia declarado apoio ao Estado Islâmico (EI). Segundo o FBI, ele teria se juntado ao grupo durante o último verão no Hemisfério Norte.

“O povo de Nova Orleans está enviando uma mensagem clara: eles não serão derrotados por esse ataque ou pela ideologia distorcida do agressor”, declarou o presidente. Biden reforçou o compromisso de perseguir implacavelmente o EI e outras organizações terroristas.

Apesar das investigações iniciais sugerirem cúmplices, os investigadores não acreditam que Jabbar tenha contado com apoio na execução do ataque, que foi realizado com uma caminhonete alugada em Houston.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)

Mais de Mundo

Musk expande ativismo político para a Europa após sucesso na eleição de Trump

Morre ex-primeiro-ministro Costas Simitis, responsável pela entrada da Grécia na zona do euro

Surto de gripe aviária faz com que Japão sacrifique 50 mil frangos

EUA propõem rótulos sobre risco de câncer em bebidas alcoólicas