Mundo

Biden sanciona lei que destina US$ 280 bi ao setor de alta tecnologia dos EUA

Em discurso, o mandatário afirmou que a lei permite que o "futuro da indústria de semicondutores" esteja concentrado nos EUA

Hoje, a principal fabricante global dos chips é a taiwanesa TSMC. (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Hoje, a principal fabricante global dos chips é a taiwanesa TSMC. (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2022 às 15h04.

Última atualização em 9 de agosto de 2022 às 15h10.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou nesta terça-feira, 9, em evento na Casa Branca, o "CHIPS and Science Act", projeto de lei que destina US$ 280 bilhões do orçamento americano para fortalecer a fabricação doméstica de produtos de alta tecnologia, em especial de chips semicondutores.

Em discurso, o mandatário afirmou que a lei permite que o "futuro da indústria de semicondutores" esteja concentrado nos EUA. Hoje, a principal fabricante global dos chips — essenciais para bens que contém partes elétricas — é a taiwanesa TSMC.

Segundo Biden, há três décadas, os Estados Unidos tinham 40% da fabricação global de semicondutores, e agora "mal" concentram 10%. A lei assinada hoje "trará a fabricação dos chips de volta aos EUA", declarou o presidente.

A proposta é tratada pela Casa Branca como uma resposta dos EUA à competição chinesa no setor de alta tecnologia. Em seu discurso, Biden afirmou que Pequim fez "lobby ativo" contra a pauta.

Também presente na ocasião, a secretária do Comércio, Gina Raimondo, avaliou que o aporte bilionário ao setor vem em um momento "urgente", e permite aos EUA proteger sua posição de liderança global no futuro, bem como criar uma cadeia de semicondutores mais segura, após o mundo sofrer com a escassez dos chips durante a pandemia de covid-19.

(Estadão Conteúdo)

LEIA TAMBÉM:
Acompanhe tudo sobre:ChipsEstados Unidos (EUA)Joe BidenTaiwan

Mais de Mundo

Governo Trump diz que situação dos direitos humanos no Brasil 'se deteriorou'

Xi Jinping e Lula discutem cooperação econômica em telefonema oficial

Petro critica Trump por classificar Bogotá como um dos 'piores lugares do mundo'

Secretário de Defesa dos EUA compartilha vídeo contra direito de voto das mulheres